18 de fev 2025
Robert Sarah: o cardeal africano que pode desafiar a tradição na sucessão papal
O papa Francisco enfrenta críticas de tradicionalistas e progressistas, refletindo divisões na Igreja. Robert Sarah, cardeal guineense, é cogitado como sucessor, apesar de sua idade e oposição. A eleição papal é imprevisível, com possibilidade de candidatos inesperados surgirem. Sarah é visto como conservador, o que o torna impopular entre progressistas e liberais. A saúde debilitada de Francisco intensifica as especulações sobre sua sucessão iminente.
Um africano no trono de São Pedro: o guineense Sarah é um conservador que considera a ideologia de gênero uma atitude colonialista ocidental. (Foto: Jun Sato/Getty Images)
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A possibilidade de um papa negro no Vaticano, como o cardeal Robert Sarah, tem gerado discussões sobre o impacto que isso poderia ter em comparação ao atual papa, Jorge Bergoglio, que adotou o nome de Francisco. Sarah, que já foi mencionado como um dos candidatos ao Trono de São Pedro, enfrenta resistência de grupos progressistas e, aos 77 anos, sua idade pode ser um fator limitante. As especulações sobre a sucessão papal aumentam, especialmente com o estado de saúde do papa Francisco, que continua a trabalhar mesmo hospitalizado.
O papa Francisco, embora tenha trazido um estilo mais acessível e modesto, não conseguiu agradar a todos os fiéis. Ele é visto como uma figura que desagrada tradicionalistas e não conseguiu atrair novos devotos, especialmente em questões como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Essa ambiguidade em suas atitudes gerou divisões, com Francisco sendo amado por alguns e execrado por outros, refletindo a complexidade da Igreja atual.
Sarah, por sua vez, é um crítico da ideologia de gênero e do casamento gay, considerando essas questões como parte de um "colonialismo ideológico do Ocidente". Sua postura o torna impopular entre os progressistas, mas ele ainda é mencionado nas listas de possíveis sucessores de Francisco. Além dele, outros nomes como Péter Erdö, Mario Grech e Pietro Parolin também são considerados, embora a dinâmica da eleição possa surpreender, como ocorreu em 2013 com a escolha de Bergoglio.
A eleição papal é marcada por surpresas e rearticulações, e a história recente mostra que candidatos inesperados podem emergir. Com o papa Francisco enfrentando problemas de saúde aos 88 anos, as tensões e paixões nos corredores do Vaticano estão prestes a se intensificar, à medida que a sucessão se aproxima. A expectativa é que a escolha do próximo papa reflita as complexidades e divisões da Igreja Católica contemporânea.
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