Política

Navios de guerra chineses se aproximam de Sydney em movimento “sem precedentes”

Navios de guerra chineses foram avistados a 150 milhas náuticas de Sydney. A incursão é considerada sem precedentes pela Marinha da China na costa australiana. O governo australiano expressou preocupações sobre as intenções de Pequim na região. O almirante Samuel Paparo, dos EUA, está em visita à Austrália para discutir defesa. A Austrália intensificou a vigilância após incidentes com a força aérea chinesa.

Navio da Guarda Costeira chinesa bloqueia embarcação filipina a caminho do Second Thomas Shoal, no Mar da China Meridional (Foto: REUTERS/Adrian Portugal)

Navio da Guarda Costeira chinesa bloqueia embarcação filipina a caminho do Second Thomas Shoal, no Mar da China Meridional (Foto: REUTERS/Adrian Portugal)

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Navios de guerra chineses foram avistados a 150 milhas náuticas (277 km) da costa de Sydney, representando a incursão mais ao sul da Marinha da China na costa leste australiana. A informação, divulgada pelo Financial Times, foi confirmada por fontes do governo australiano, que consideram a movimentação “sem precedentes”. O Ministério da Defesa da Austrália afirmou que os navios, que incluem dois destróieres e um navio de suprimentos, estão em águas internacionais, mas isso gera preocupações sobre as intenções de Pequim na região.

Embora a Marinha chinesa tenha visitado Sydney em 2019 de forma coordenada com o governo australiano, a situação atual é diferente. O incidente ocorre durante a visita do almirante Samuel Paparo, chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, que está na Austrália para discutir questões de defesa com autoridades locais, incluindo o ministro da Defesa, Richard Marles. Marles expressou preocupação com a crescente assertividade da Marinha do Exército de Libertação Popular na área.

O ministro mencionou um incidente recente em que a força aérea chinesa disparou sinalizadores a menos de 30 metros de um avião australiano, classificando a ação como “insegura”. Em resposta a essas movimentações, a Austrália aumentou a vigilância sobre o grupo naval chinês. Por outro lado, Pequim acusou Canberra de violar seus direitos no Mar do Sul da China, intensificando as tensões na região.

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