Política

Rússia e Ucrânia buscam acordo de paz mediado pelos EUA após três anos de conflito

A Rússia e a Ucrânia estão em conflito há três anos, com mediação dos EUA. Trump propôs US$ 500 bilhões em troca de apoio militar e exploração de minérios. Zelensky rejeitou a oferta inicial, mas ambos discutirão novos termos em breve. Avanços russos em Donetsk agravam a situação militar e ameaçam a Ucrânia. A entrada da Ucrânia na Otan é uma prioridade, mas Trump a descarta.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em encontro em 2024 (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em encontro em 2024 (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

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As negociações entre Rússia e Ucrânia, mediadas pelos Estados Unidos, buscam um fim para a guerra que já dura três anos. O ex-presidente Donald Trump propôs que a Ucrânia conceda direitos de exploração sobre suas reservas de minérios como forma de "reembolso" pelos recursos enviados durante o conflito. A Ucrânia possui 5% das reservas globais de minérios de terras raras, essenciais para a produção de tecnologias como baterias de carros elétricos e chips de inteligência artificial.

A dependência dos EUA em relação à China, que fornece 80% dos minerais de terras raras utilizados na indústria americana, poderia ser reduzida com a exploração dos solos ucranianos. Trump também busca garantir que os produtos americanos, feitos a partir desses minérios, sejam competitivos no mercado. Ele já expressou interesse em outras regiões ricas em recursos, como a Groenlândia, e acredita que investimentos em tecnologia são cruciais para a influência geopolítica dos EUA.

Recentemente, Trump pressionou por um acordo, afirmando que a paz deve ser alcançada "agora ou nunca". Ele estipulou um custo de US$ 500 bilhões (R$ 2,9 trilhões) para o apoio americano, um valor quatro vezes maior do que os US$ 120 bilhões já enviados. A situação na Ucrânia se agrava, com os russos avançando em Donetsk e bombardeando infraestruturas essenciais, enquanto a legitimidade do presidente Volodimir Zelensky é questionada internacionalmente.

Zelensky rejeitou a oferta inicial de Trump, que o chamou de "ditador" após o ucraniano afirmar que "a Ucrânia não estava à venda". Ambos os líderes devem se encontrar para discutir novos termos. A entrada da Ucrânia na OTAN é uma prioridade para Zelensky, pois garantiria segurança contra futuras agressões russas. No entanto, Trump já descartou essa possibilidade, enquanto a Rússia continua a exigir que a Ucrânia não se junte à aliança militar. As negociações permanecem tensas, com os EUA sugerindo uma "zona tampão" entre os países, mas a aceitação dessa proposta ainda é incerta.

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