Política

Musk e Rubio trocam farpas com chanceler polonês sobre Starlink na Ucrânia

Elon Musk e Marco Rubio discutiram com Radoslaw Sikorski sobre Starlink na Ucrânia. Sikorski afirmou que a Polônia paga US$ 50 milhões anuais pelo serviço. Musk chamou Sikorski de "homem pequeno" após ameaças de desligamento do Starlink. A Polônia considera alternativas se a SpaceX se tornar um fornecedor não confiável. Eutelsat, concorrente da Starlink, viu suas ações dispararem com rumores de substituição.

Starlink fornece internet de alta velocidade para áreas remotas, como zonas de guerra (Foto: Reuters)

Starlink fornece internet de alta velocidade para áreas remotas, como zonas de guerra (Foto: Reuters)

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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o bilionário da tecnologia Elon Musk se envolveram em uma troca ríspida com o chanceler polonês Radoslaw Sikorski sobre o uso do sistema de internet por satélite Starlink na Ucrânia. A discussão começou quando Musk afirmou que o Starlink é a "espinha dorsal do exército ucraniano", alertando que a desativação do serviço poderia levar ao colapso da linha de frente da Ucrânia. Sikorski respondeu que a Polônia paga cerca de US$ 50 milhões por ano pelo serviço e que, se a SpaceX se mostrar um fornecedor não confiável, buscarão alternativas.

Rubio contestou as alegações de Sikorski, afirmando que "ninguém fez ameaças sobre cortar a Ucrânia do Starlink" e pediu que o chanceler fosse grato, destacando que sem o Starlink, a Ucrânia poderia ter perdido a guerra. Musk, por sua vez, chamou Sikorski de "homem pequeno" e reiterou que não há substituto para o Starlink, enfatizando que a Polônia paga apenas uma fração do custo do serviço.

A situação ocorre em um contexto mais amplo, onde a Eutelsat, operadora francesa de satélites, viu suas ações dispararem quase 390% na semana passada, impulsionadas por especulações de que poderia substituir o Starlink na Ucrânia. A empresa, que se tornou a terceira maior operadora de satélites após uma fusão com a britânica OneWeb, está em discussões com a União Europeia para fornecer acesso à internet à Ucrânia, especialmente em meio a tensões nas relações entre os EUA e a Ucrânia.

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, defendeu Sikorski, ressaltando a importância do respeito nas relações internacionais. A Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia, tem sido uma forte apoiadora de Kiev e está preocupada com a possibilidade de uma diminuição do apoio militar dos EUA na Europa. A situação destaca a necessidade de alternativas seguras para o fornecimento de internet via satélite à Ucrânia, especialmente em um cenário de incertezas políticas.

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