11 de mar 2025
Ucrânia realiza maior ataque com drones a Moscou e deixa dois mortos
A Ucrânia realizou seu maior ataque com drones contra Moscou, resultando em duas mortes. O ataque causou incêndios e a suspensão de voos em aeroportos locais, afetando a logística. Autoridades americanas se reuniram com representantes ucranianos na Arábia Saudita para discutir paz. O Ministério da Defesa russo afirmou ter abatido 337 drones, mas alguns atingiram alvos. A ofensiva ucraniana busca pressionar a Rússia por uma trégua aérea antes das negociações.
Prédio de apartamentos danificado após um ataque massivo da Ucrânia com drones em Moscou (Foto: TATYANA MAKEYEVA/AFP)
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Nesta terça-feira, 11 de março de 2024, a Ucrânia realizou seu maior ataque com drones contra Moscou desde o início da guerra, há mais de três anos. De acordo com autoridades russas, o ataque resultou na morte de ao menos dois trabalhadores e deixou dezoito feridos. O Ministério da Defesa da Rússia informou que foram abatidos 337 drones, sendo 91 na região de Moscou e 126 na região de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia. A ofensiva causou incêndios e levou à suspensão do transporte aéreo e ferroviário na capital.
O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, confirmou que o ataque começou às 4h da manhã e destacou a magnitude da ofensiva. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, também mencionou que este foi o maior ataque com drones ucranianos até o momento. Enquanto isso, autoridades dos Estados Unidos se reuniam com uma delegação ucraniana na Arábia Saudita para discutir um possível acordo de paz, com a Ucrânia buscando forçar uma trégua aérea.
Os danos causados pelo ataque foram significativos, com prédios residenciais atingidos e destroços de drones resultando em ferimentos. Um guarda de 38 anos foi uma das vítimas fatais, e outros feridos foram levados a hospitais com lesões graves. O ataque também danificou trilhos de uma estação ferroviária e causou incêndios em veículos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está em negociações para estabelecer uma trégua, que é vista como uma condição para futuras discussões de paz.
O ataque ocorre em um contexto de intensificação das hostilidades, com forças russas tentando cercar soldados ucranianos na região de Kursk. Um parlamentar russo sugeriu que a Rússia deveria retaliar com o míssil hipersônico Oreshnik, utilizado em ataques anteriores. A situação continua tensa, com a Rússia reforçando suas defesas e a Ucrânia buscando novas estratégias para pressionar o Kremlin.
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