Política

Trump elogia conversas 'produtivas' com Putin sobre cessar-fogo na Ucrânia

A Ucrânia aceitou um cessar fogo proposto pelos EUA, mas a Rússia hesita. Donald Trump elogiou as conversas entre Putin e o enviado americano como produtivas. Zelensky alertou que a Rússia deve rejeitar o acordo, prolongando o conflito. O G7 apoia o cessar fogo e discute uma missão de paz com 25 países. A situação em Kursk é crítica, com tropas ucranianas cercadas e isoladas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou as conversas com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre o acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA na Ucrânia, classificando-as como "boas e produtivas". O encontro entre Putin e o enviado americano, Steve Witkoff, ocorreu em Moscou na quinta-feira, onde foram trocadas informações e expressada a "otimista cautela" dos EUA em relação ao processo de paz, conforme confirmou o Kremlin. Em uma postagem na Truth Social, Trump afirmou que as negociações oferecem "uma chance muito boa de que esta horrível e sangrenta guerra possa finalmente chegar ao fim".

Por outro lado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia deseja continuar o conflito e "rejeitará" a proposta de cessar-fogo. Em uma publicação na plataforma X, ele destacou que a Rússia está "deliberadamente criando condições que complicam e prolongam o processo", sendo a única parte interessada na continuidade da guerra. Em seu discurso diário, Zelensky mencionou que Putin frequentemente "rejeita" um cessar-fogo, arrastando as negociações e tornando soluções razoáveis impossíveis.

A Ucrânia aceitou a proposta de cessar-fogo dos EUA, mas a Rússia ainda não se manifestou. Zelensky acrescentou que a "troca de prisioneiros e um cessar-fogo total de 30 dias são os primeiros passos que poderiam nos aproximar de uma paz justa e duradoura." A Casa Branca, por sua vez, acredita que nunca estiveram tão próximos da paz. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, afirmou que as conversas em Moscou foram "produtivas" e que Trump tem pressionado Putin a "fazer a coisa certa."

Trump também pediu que Putin poupasse a vida dos soldados ucranianos cercados em Kursk, alertando que uma possível ação russa seria um "massacre horrível". A região de Kursk, invadida pela Ucrânia no ano passado, agora é reivindicada pela Rússia, que afirma ter recuperado 28 áreas. Enquanto isso, os membros do G7 se reuniram em Quebec, onde a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly, afirmou que todos concordaram com a proposta de cessar-fogo dos EUA, que tem o apoio da Ucrânia. O primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, planeja uma videoconferência com até 25 países para desenvolver uma missão de paz, chamada de "coalizão dos dispostos," que visa garantir a paz na Ucrânia após um acordo.

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