06 de abr 2025
EUA intensificam ataques a alvos houthis no Iémen em resposta a ameaças no Mar Vermelho
EUA intensificam ataques aéreos contra os Houthis no Iémen, visando a navegação. Houthis lançam mísseis e drones, desafiando a ofensiva americana sem recuar. Custo da operação militar dos EUA se aproxima de $1 bilhão, com impacto limitado. A resistência dos Houthis é alta, e sua liderança militar permanece intacta. A conexão com o Irã complica a situação, enquanto a necessidade de uma ofensiva terrestre cresce.
Mohammed Hamoud/Getty Images (Foto: Mohammed Hamoud/Getty Images)
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Os Estados Unidos intensificaram seus ataques aéreos contra os Houthis no Iémen, visando interromper suas ações no Mar Vermelho, especialmente após a escalada do conflito em Gaza. Desde o início da campanha, os Houthis realizaram mais de cem ataques, resultando no afundamento de dois navios e na alteração da rota de setenta por cento do comércio marítimo na região. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu usar "força esmagadora" até que os Houthis cessem suas ameaças à navegação.
Apesar dos ataques, os Houthis continuam a lançar mísseis e drones, desafiando a operação militar americana, que já custou cerca de $1 bilhão em três semanas. Embora a administração dos EUA afirme que a campanha está causando danos, analistas indicam que a liderança do grupo permanece intacta e que suas capacidades de ataque não foram significativamente reduzidas. O porta-voz dos Houthis declarou que os ataques não os deterão em suas "obrigações religiosas, morais e humanitárias".
A resistência dos Houthis é atribuída a uma rede de contrabando que lhes permite manter o fluxo de suprimentos, incluindo peças para mísseis. Especialistas afirmam que a única maneira de desestabilizar o grupo pode ser uma ofensiva terrestre, já que os ataques aéreos não têm sido eficazes em forçá-los a negociar. A situação é complexa, com a possibilidade de uma operação coordenada envolvendo forças sauditas e americanas para retomar áreas estratégicas.
A relação entre os Houthis e o Irã também é um ponto central, com os EUA responsabilizando Teerã por qualquer ataque realizado pelos rebeldes. No entanto, os Houthis operam com autonomia considerável, e a capacidade do Irã de controlar suas ações é questionável. O governo dos EUA está se preparando para expandir sua campanha, com a movimentação de bombardeiros e aviões de reabastecimento, sinalizando uma possível intensificação dos ataques contra alvos no Iémen.
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