06 de abr 2025
Trump e Netanyahu discutem guerra em Gaza e aranceles em reunião em Washington
Donald Trump e Benjamín Netanyahu se reúnem em Washington para discutir Gaza. A ordem de detenção do TPI contra Netanyahu é um tema delicado na agenda. Trump impôs aranceles de 17% sobre produtos israelenses, afetando a economia. Netanyahu enfrenta pressões internas e adiamentos em seu julgamento por corrupção. A guerra em Gaza e a situação dos reféns complicam a estabilidade política israelense.
Benjamín Netanyahu, neste sábado em Hungria, após receber um homenagem na Universidade de Budapest. (Foto: DPA via Europa Press)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington para discutir a guerra em Gaza e a ordem de detenção emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). A agenda incluiu também temas como as relações com a Turquia e a pressão sobre o Irã. Apesar de Israel ter anunciado a suspensão de tarifas sobre importações dos Estados Unidos, Trump impôs um aumento de 17% nas tarifas sobre produtos israelenses.
Trump tem demonstrado apoio a Israel, com ações como a entrega de armas que haviam sido bloqueadas por seu antecessor, Joe Biden, e a suspensão de sanções a colonos judeus. No entanto, Netanyahu enfrenta desafios internos, incluindo um julgamento por corrupção que foi adiado para permitir sua viagem a Washington. O primeiro-ministro também está sob pressão devido ao retorno de 59 reféns mantidos em Gaza, com muitos sendo considerados mortos.
A situação em Gaza continua tensa, com Netanyahu sendo acusado de usar a guerra como uma distração de suas dificuldades legais. O ex-chefe do serviço de inteligência israelense, Ronen Bar, afirmou que Netanyahu não tem interesse em encerrar o conflito, pois isso poderia prejudicar seu apoio político. Além disso, o primeiro-ministro está lidando com manifestações que exigem uma gestão mais eficaz da crise dos reféns.
Netanyahu, que participou de eventos em Budapeste antes de sua visita a Washington, obteve uma nova prorrogação de sua comparecimento ao tribunal, mas ainda terá que retornar a Israel para uma audiência marcada para quarta-feira. Essa é sua quarta visita aos Estados Unidos desde que Trump assumiu seu segundo mandato em janeiro.
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