09 de abr 2025
Ataque brutal de terroristas fulani deixa mais de 60 cristãos mortos na Nigéria
Ataques de pastores fulani na Nigéria resultam em mais de 60 cristãos mortos e 1.000 deslocados. Governador classifica como genocídio.
Imagem ilustrativa. (Foto: Open Doors UK)
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Mais de sessenta cristãos foram mortos em ataques realizados por pastores fulani no estado de Plateau, na Nigéria, entre os dias 2 e 3 de abril. Os ataques, que ocorreram em sete comunidades do condado de Bokkos, resultaram na destruição de propriedades e no deslocamento de mais de mil pessoas. A líder comunitária Maren Aradong relatou que, em um único local, na vila de Hurti, mais de quarenta cristãos foram assassinados.
Os ataques foram descritos como genocídio pelo governador de Plateau, Caleb Mutfwang, que afirmou que os eventos recentes em Bokkos são inaceitáveis. Os terroristas também destruíram lojas de alimentos e roubaram produtos durante os ataques. O presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Bokkos, Farmasum Fuddang, confirmou que as comunidades atacadas incluíram Ruwi, Mangor, Tamiso, Daffo, Manguna, Hurti e Tadai.
A Anistia Internacional pediu ao governo nigeriano que tome medidas para combater a violência no estado de Plateau e busque justiça para as vítimas. A organização destacou que, entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, pelo menos mil trezentas e trinta e seis pessoas foram mortas na região, com as áreas de Mangu, Bokkos e Barkin-Ladi sendo as mais afetadas. Moradores relataram a falta de apoio das autoridades durante os ataques.
O Grupo Parlamentar Multipartidário do Reino Unido para a Liberdade ou Crença Internacional (APPG) observou que os fulani, predominantemente muçulmanos, incluem clãs que não têm visões extremistas, mas alguns aderem a ideologias radicais. Líderes cristãos acreditam que os ataques visam tomar terras e impor o islamismo, especialmente em um contexto de desertificação que dificulta a criação de gado. A Nigéria ocupa a sétima posição na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025.
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