COP30 em Belém: Brasil enfrenta desafios geopolíticos na luta contra a crise climática

A COP30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, ocorrerá em novembro em Belém, no Brasil, em um contexto global desafiador. A crise de confiança nos acordos multilaterais, a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris e o aumento de 1,5 °C na temperatura média global em 2024 complicam as negociações. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, já destacou a importância de um "mutirão global" para enfrentar esses desafios.

Durante o seminário “COP30 - Momento decisivo para o enfrentamento da crise climática global”, realizado por veículos de comunicação como Valor e O Globo, especialistas enfatizaram a necessidade de união entre países e setores econômicos. Essa colaboração é vista como essencial para que as expectativas em relação ao evento sejam atendidas. O foco está em identificar formas de aumentar o financiamento climático e incentivar ações mais ambiciosas entre os signatários do Acordo de Paris.

Outro desafio destacado é a mobilização de empresas, organizações não governamentais (ONGs) e da sociedade civil. A expectativa é que a COP30 possa criar um ambiente propício para que esses diferentes setores se unam em prol de ações efetivas contra o aquecimento global. A conferência busca, assim, não apenas discutir, mas também implementar medidas concretas.

Os caminhos para alcançar esses objetivos e os possíveis legados da COP30 estão sendo abordados em um caderno especial do Valor. A conferência representa uma oportunidade crucial para que o Brasil assuma um papel de liderança nas negociações climáticas, promovendo um diálogo aberto e inclusivo entre todos os envolvidos.