11 de abr 2025
Israeli air strikes reignite chaos in Beirut's Dahieh, raising fears of renewed conflict
Cessar fogo entre Israel e Hezbollah é ameaçado por novos bombardeios em Beirute, gerando pânico e trauma entre os moradores.
O ataque israelense em 1º de abril ocorreu no meio da noite, sem aviso prévio. (Foto: BBC)
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Um ataque aéreo israelense em Dahieh, subúrbio de Beirute, gerou pânico e destruição, mesmo após o cessar-fogo que encerrou mais de 13 meses de conflito entre Israel e Hezbollah. A ação, que ocorreu há duas semanas, foi precedida por um aviso da Defesa de Israel, que identificou um prédio como uma instalação do Hezbollah e ordenou a evacuação de escolas nas proximidades. O diretor da Escola St Georges, Ahmad Alama, descreveu a cena como "total caos", com pais correndo para buscar os filhos enquanto outros residentes fugiam.
Apesar do cessar-fogo, Israel tem realizado ataques quase diários em alvos relacionados ao Hezbollah, justificando suas ações como necessárias para impedir o rearmamento do grupo. O recente bombardeio em Dahieh foi o primeiro desde a trégua e ocorreu após o lançamento de dois foguetes do sul do Líbano em direção a Israel, que Israel classificou como uma violação do acordo. O presidente do Líbano, Joseph Aoun, condenou a ação israelense, ressaltando a fragilidade da paz.
As escolas da região, que haviam reaberto após a guerra, agora enfrentam o desafio de preparar alunos e funcionários para possíveis novos ataques. A Escola St Georges implementou planos de evacuação e realiza exercícios regulares para garantir a segurança dos alunos. Alama afirmou que, apesar do trauma, a escola decidiu aumentar as atividades extracurriculares para ajudar os alunos a lidarem com a pressão emocional.
A destruição em Dahieh é visível, com centenas de edifícios danificados ou destruídos. A recuperação da área é lenta, e muitos moradores expressam preocupação com a saúde devido à poeira e aos escombros. Embora o Hezbollah tenha oferecido assistência financeira a quem perdeu suas casas, as instituições educacionais não receberam apoio. O governo libanês prometeu um fundo de reconstrução, mas a implementação depende de reformas políticas e desarmamento do Hezbollah, o que parece distante.
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