21 de abr 2025

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Política

Palantir cria plataforma para otimizar deportações nos EUA com apoio de Elon Musk

Palantir lança ImmigrationOS, plataforma que centraliza dados para deportações, levantando preocupações sobre direitos humanos e vigilância.

Uma redada para capturar potenciais migrantes sem permissão de residência ocorreu em Chicago (EUA). (Foto: Europa Press)

Uma redada para capturar potenciais migrantes sem permissão de residência ocorreu em Chicago (EUA). (Foto: Europa Press)

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Palantir cria plataforma para otimizar deportações nos EUA

A empresa Palantir desenvolveu o ImmigrationOS, uma plataforma que ampliará a capacidade de identificação e deportação de imigrantes e cidadãos nos Estados Unidos, por um custo de 30 milhões de dólares. A ferramenta centralizará dados de diversas agências governamentais, levantando preocupações sobre direitos humanos.

O software, encomendado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE), visa aprimorar a eficiência logística das deportações. O ICE já utilizava um software da Palantir para buscar pessoas por critérios específicos, mas o ImmigrationOS expandirá o alcance para incluir cidadãos americanos.

Dados de diversas fontes estão sendo centralizados

A plataforma terá acesso a dados obtidos por meio de invasões a sistemas governamentais, incluindo informações da Tesouraria, Receita Federal, Seguridade Social e registros eleitorais de vários estados. Segundo o engenheiro de segurança da informação Daniel Berulis, a empresa de Elon Musk desativou registros de atividade e controles de segurança para extrair 10 gigabytes de informações confidenciais.

Os dados centralizados permitirão agrupar categorias de pessoas, como imigrantes salvadorenhos com tatuagens ou líderes sindicais que organizam greves. A plataforma poderá ser usada para intimidar, silenciar ou deportar indivíduos considerados criminosos, fraudulentos ou terroristas.

Deportações para El Salvador e centro de detenção

O ex-presidente Donald Trump anunciou que, após os imigrantes, o foco serão os cidadãos americanos. Ele propôs a construção de cinco novos centros de detenção semelhantes ao Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), administrado por Nayib Bukele em El Salvador.

O CECOT permite detenções indefinidas sem acusações ou supervisão judicial, e Bukele cobra 20 mil dólares por ano por prisioneiro. O local também possui oficinas de produção, mas não oferece programas de reinserção social. A transferência de detidos para El Salvador dificulta a correção de erros administrativos.

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