Política

Chinês revela abusos e desilusão após lutar no exército russo contra a Ucrânia

Chinês que lutou pela Rússia revela abusos e alerta compatriotas: "não venham". A guerra é brutal e a realidade militar, decepcionante.

Foto de um homem em uma rua de uma cidade. Ele está usando uma camiseta azul e óculos escuros. (Foto: Alexander Ermochenko/Reuters/File)

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Um cidadão chinês, identificado como Michael, relatou ter sido preso por 21 dias em uma cela escura na Rússia após discutir equipamentos de proteção com seu comandante. Ele se alistou no exército russo para experimentar a vida militar, mas agora considera essa decisão um erro. Michael, de 29 anos, quer alertar outros compatriotas sobre os perigos de se juntar à luta ao lado da Rússia.

Em uma entrevista, ele descreveu as condições precárias do exército russo, mencionando equipamentos inadequados, logística deficiente e corrupção severa. Michael afirmou que muitos dos combatentes chineses estão motivados por questões financeiras, com salários de até 200 mil rublos (cerca de R$ 2.400,00) mensais, além de bônus por território conquistado. Ele e outros combatentes acreditam que a maioria dos chineses que se alistam busca uma oportunidade econômica em meio ao crescimento econômico estagnado na China.

A presença de combatentes chineses na guerra entre Rússia e Ucrânia gerou preocupações internacionais. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que dois combatentes chineses foram capturados e que há muitos outros lutando ao lado da Rússia. A China negou envolvimento e pediu que seus cidadãos não participem de ações militares.

Michael, que já serviu no Exército de Libertação Popular da China, se alistou na Rússia em novembro de 2023. Ele inicialmente tentou se juntar ao exército russo, mas foi rejeitado por não falar russo, e acabou se unindo ao grupo mercenário Wagner. Após meses de combate, ele decidiu assinar um contrato com o Ministério da Defesa da Rússia.

Além de Michael, outros chineses também lutam na Ucrânia, motivados por ideais e experiências pessoais. Um deles, que se identificou como Jason, deixou os Estados Unidos para se juntar à Legião Internacional da Ucrânia, motivado por questões políticas relacionadas à China e Taiwan. A guerra tem atraído a atenção de muitos jovens chineses, com anúncios de recrutamento circulando nas redes sociais, prometendo bons salários e uma experiência de vida militar.

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