Política

Trump adota monitoramento tecnológico avançado com a Palantir para controle populacional

Trump contrata a Palantir para monitorar imigrantes, gerando polêmica e mortes de civis, enquanto busca um novo equilíbrio de poder global.

Peter Thiel, cofundador do PayPal, Palantir Technologies e Founders Fund, discursa na Conferência Bitcoin 2022 no Centro de Convenções de Miami Beach, em 7 de abril de 2022, em Miami, na Flórida (EUA). (Foto: Marco Bello/AFP)

Peter Thiel, cofundador do PayPal, Palantir Technologies e Founders Fund, discursa na Conferência Bitcoin 2022 no Centro de Convenções de Miami Beach, em 7 de abril de 2022, em Miami, na Flórida (EUA). (Foto: Marco Bello/AFP)

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A unipolaridade global enfrenta desafios, resultando em divisões entre estrategistas americanos sobre a ascensão de blocos de poder, como os da China e da Rússia. Donald Trump se alinha a uma corrente que busca um novo equilíbrio, contratando a Palantir Technologies para monitorar imigrantes e realizar operações de vigilância, o que gera controvérsias e mortes de civis.

Os estrategistas americanos se dividem em três grupos: os que desejam reviver a globalização, os que acreditam na necessidade de fortalecer o Ocidente e os que veem a ascensão de blocos de poder como inevitável. Trump se identifica com a última corrente, admirando o autoritarismo de líderes como Xi Jinping e buscando desmantelar instituições que sustentam o soft power dos Estados Unidos.

A Palantir, fundada por Peter Thiel, teve um desempenho notável em 2024, com ações valorizadas em 340%. A empresa é conhecida por suas práticas de vigilância, utilizando dados de câmeras, declarações fiscais e invasões passivas de celulares para criar perfis dinâmicos de indivíduos. O sistema de monitoramento de imigrantes, contratado por Trump, promete "rastreamento em tempo real" e a prisão de "criminosos violentos".

Controvérsias e Consequências

A atuação da Palantir não se limita aos Estados Unidos. A empresa fornece inteligência ao governo de Israel, e suas operações resultaram em mortes de civis, incluindo funcionários de organizações humanitárias. Durante um contrato com o governo Biden, cerca de 200 trabalhadores humanitários foram mortos em ataques aéreos.

Além disso, a Palantir participa de projetos de policiamento preditivo e monitoramento de fronteiras, utilizando inteligência artificial para neutralizar ameaças antes que se concretizem. Essa abordagem levanta preocupações sobre a eficácia e a ética dos algoritmos decisórios, especialmente em um contexto de vigilância crescente.

As ações da Palantir contrastam com o modelo chinês, onde empresas de vigilância não se envolvem com governos externos. Nos Estados Unidos, a colaboração entre agências governamentais e empresas de tecnologia continua a expandir, refletindo uma nova era de vigilância e controle.

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