Acordos de Abraão enfrentam desafios após ataque a Israel e esperanças de novas adesões

Os Acordos de Abraão, firmados em 2020, visam normalizar as relações entre Israel e países árabes, promovendo a cooperação e a estabilidade na região. Os acordos já contaram com a adesão dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos. Contudo, o ataque terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023 interrompeu as negociações com a Arábia Saudita, que estava em processo de adesão.

Steve Witkoff, conselheiro sênior e enviado do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, expressou otimismo sobre a expansão dos acordos. Durante a recepção do 77º Dia da Independência de Israel, realizada na Embaixada de Israel em Washington D.C., ele afirmou que em breve haverá anúncios sobre a continuidade das negociações.

Progresso nas Negociações

Witkoff também comentou sobre o progresso nas negociações nucleares entre os EUA e o Irã. Ele declarou que “o Irã não terá uma arma nuclear” e que esforços estão sendo feitos para coordenar uma quarta rodada de negociações. O ex-presidente Trump deve visitar a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar na próxima semana, o que pode influenciar as discussões.

Além disso, Witkoff mencionou as negociações para a libertação de reféns mantidos pelo Hamas. Ele destacou que mantém contato frequente com mediadores, como Egito e Catar, e expressou esperança de que, no próximo Dia da Independência, a alegria não seja apenas um desejo, mas uma realidade.

Unidade e Força

O embaixador de Israel nos EUA, Michael (Yechiel) Leiter, também discursou, ressaltando que o Estado de Israel é um “verdadeiro milagre”. Ele enfatizou a importância da unidade entre os israelenses, afirmando que a verdadeira força de Israel reside na sua capacidade de se unir em tempos difíceis.