Política

Bulgáricos condenados por espionagem para a Rússia enfrentam longas penas de prisão

Seis búlgaros condenados por espionagem para a Rússia enfrentam longas penas. Novas mensagens revelam planos de resgate e negociações de armas.

Orlin Roussev, Katrin Ivanova, Ivan Stoyanov, Biser Dzhambazov, Vanya Gaberova e Tihomir Ivanchev (Foto: Metropolitan Police handout and social media)

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Seis búlgaros foram condenados por espionagem em favor da Rússia e aguardam sentenças no Old Bailey, em Londres. Os réus, Orlin Roussev, Biser Dzhambazov, Katrin Ivanova, Tihomir Ivanchev, Ivan Stoyanov e Vanya Gaberova, operavam a partir de uma casa de hóspedes em Great Yarmouth. O promotor Alison Morgan KC sugeriu penas de dois dígitos para muitos dos envolvidos, destacando que suas ações colocaram vidas em risco e comprometeram a segurança nacional.

Durante o julgamento, novas evidências revelaram detalhes sobre as atividades do grupo e a vida de Jan Marsalek, um fugitivo procurado. Mensagens trocadas entre Marsalek e Roussev, datadas de agosto de dois mil e vinte e um, indicam que eles foram contratados pela CIA para organizar uma evacuação de Kabul, pouco antes de um atentado suicida. Marsalek descreveu a solicitação como um "pedido interessante" e mencionou a urgência em obter aeronaves para retirar contratados do Afeganistão.

Além disso, mensagens revelaram planos de Marsalek e Roussev para negociar armas em troca de diamantes. Roussev mencionou a possibilidade de coletar e inspecionar diamantes em países como Angola e Quênia, afirmando que os compradores estavam dispostos a gastar cerca de 60 milhões em armamentos. Marsalek, que se acredita estar em Moscovo, é alvo de um Aviso Vermelho da Interpol e tem se submetido a cirurgias plásticas para alterar sua aparência.

Os réus foram condenados por conspiração para espionar em março, após um longo processo judicial. As operações de vigilância do grupo incluíam alvos como jornalistas investigativos e dissidentes russos. Roussev e Marsalek também discutiram planos de assassinato e sequestro em nome do Kremlin, embora esses planos não tenham sido concretizados. A espionagem teve um impacto significativo na vida de vítimas, como o jornalista búlgaro Christo Grozev, que descreveu a experiência como "terrificante" e "desestabilizadora".

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