Política

Lula participa de celebração em Moscou e busca papel de mediador na guerra da Ucrânia

Lula participa de evento em Moscou e se reúne com Putin para mediar a guerra na Ucrânia, desafiando críticas sobre sua proximidade com o líder russo.

Presidente Lula em jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira (9) de um evento em Moscou que celebra os 80 anos da derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. A cerimônia ocorre em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia e é marcada pela ausência de líderes ocidentais.

Lula assistirá ao desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha, onde o governo de Vladimir Putin exibe seu poder bélico. Embora o Kremlin tenha convidado 29 chefes de Estado, a maioria dos líderes europeus não compareceu, em protesto contra a guerra na Ucrânia. Além de Lula, estão presentes os presidentes da China, Xi Jinping, e da Venezuela, Nicolás Maduro.

Reuniões Bilaterais

Durante sua visita, Lula se reunirá com Putin para discutir a mediação do conflito na Ucrânia. Críticos questionam a eficácia dessa mediação, dada a percepção de proximidade do presidente brasileiro com o líder russo. Lula já havia conversado com Putin, pedindo que ele "volte à política" e ponha fim à guerra.

Além de Putin, Lula também se encontrará com o primeiro-ministro da Eslováquia, Roberto Fico, que é conhecido por suas opiniões controversas sobre a Ucrânia. A reunião estava agendada para ocorrer no Brasil em 2024, mas foi antecipada devido a uma cirurgia de emergência do presidente.

Implicações da Visita

A presença de Lula em Moscou, em um momento de tensão global, pode ser vista como uma declaração de apoio indireto à Rússia. Especialistas afirmam que a viagem sinaliza um caminho independente para o Brasil, reforçando sua posição dentro do grupo Brics, que inclui Rússia e China.

A viagem também ocorre em um contexto onde Lula busca fortalecer relações econômicas com a China, especialmente em resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos. A participação no evento russo pode ser interpretada como um afastamento das alianças tradicionais com potências ocidentais.

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