Política

Lula se reúne com Putin e critica tarifas dos EUA durante celebração em Moscou

Lula se reúne com Putin em Moscou, critica tarifas dos EUA e busca fortalecer laços comerciais, enquanto enfrenta críticas pela presença na Rússia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no Kremlin em Moscou antes do desfile militar dedicado aos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazista. (Foto: Alexei Nikolsky / Kremlin / RIA Novosti)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no Kremlin em Moscou antes do desfile militar dedicado aos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazista. (Foto: Alexei Nikolsky / Kremlin / RIA Novosti)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta sexta-feira, nove de maio, das celebrações do Dia da Vitória em Moscou, evento que marca os oitenta anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Lula se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, e criticou a política tarifária dos Estados Unidos, destacando a intenção de fortalecer parcerias comerciais entre Brasil e Rússia.

Durante a cerimônia, Lula foi um dos poucos líderes ocidentais presentes, ao lado de figuras como o presidente da China, Xi Jinping, e líderes de países da antiga União Soviética e da América Latina. A presença do presidente brasileiro gerou críticas, especialmente por simbolizar um apoio implícito a um regime autocrático em meio à guerra na Ucrânia.

Lula enfatizou a necessidade de um comércio mais equilibrado entre os dois países, mencionando que o fluxo comercial atual é de US$ 12,5 bilhões, com um saldo negativo de US$ 9,5 bilhões para o Brasil. O presidente brasileiro expressou interesse em expandir a cooperação nas áreas de defesa, tecnologia e energia, além de discutir a possibilidade de parcerias em pequenas usinas nucleares.

A visita de Lula ocorre em um contexto de crescente tensão internacional, com a guerra na Ucrânia e as sanções ocidentais contra a Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a postura de Lula, considerando-a favorável a Moscou. O Itamaraty defendeu a viagem como parte de uma diplomacia ativa, buscando manter o diálogo com grandes potências e promover soluções para conflitos globais.

Após as celebrações, Lula seguirá para a China, onde participará de um fórum com líderes da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). A expectativa é que novos acordos bilaterais sejam firmados, refletindo a importância das relações comerciais entre Brasil e China.

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