Durante um desfile militar em Moscou, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mostrou novos drones e armamentos usados na guerra na Ucrânia, destacando seu apoio às forças armadas. O evento, que celebrou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, contou com a presença de líderes como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da China, Xi Jinping. A parada militar apresentou pela primeira vez quatro tipos de drones, incluindo modelos de ataque suicida. A Ucrânia denunciou que alguns desses drones atingiram alvos civis, o que a Rússia nega. A parada teve a participação de mais de 11 mil soldados, incluindo combatentes que lutaram na Ucrânia. Embora a exibição de equipamentos tenha sido menor do que em anos anteriores devido à guerra, Putin usou a ocasião para reforçar seu apoio aos militares e criticar a proposta de cessar-fogo feita pelos Estados Unidos e pela Ucrânia. O desfile também foi marcado por dificuldades de transporte para alguns líderes estrangeiros, que enfrentaram problemas para chegar a Moscou.
ENVIADO ESPECIAL A MOSCOU – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, utilizou o desfile militar em comemoração aos oitenta anos do fim da Segunda Guerra Mundial para demonstrar seu poderio bélico na guerra contra a Ucrânia. O evento ocorreu na Praça Vermelha e contou com a presença de líderes como Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, evidenciando a busca de Putin por alianças internacionais.
Durante a parada, o Kremlin apresentou quatro tipos de drones utilizados na Ucrânia, incluindo modelos de ataque suicida. Ao todo, mais de 11,5 mil soldados marcharam, com cerca de 1,5 mil deles já tendo participado de combates no conflito, que a Rússia classifica como uma “operação militar especial”. A exibição incluiu tanques históricos e modernos, além de sistemas de artilharia e mísseis.
A Ucrânia denunciou que os drones russos atingiram infraestruturas civis, o que a Rússia nega. A apresentação na TV estatal russa destacou o uso efetivo dos drones para reconhecimento e ataque. Apesar do grande número de equipamentos, a parada foi menor do que em anos anteriores, refletindo a perda de recursos no campo de batalha.
Putin aproveitou a ocasião para enviar mensagens de apoio aos militares russos. O governo ucraniano protestou contra a presença de líderes estrangeiros no evento, considerando-o uma plataforma de propaganda russa. Em resposta a um pedido de cessar-fogo de trinta dias, Putin decretou um cessar-fogo unilateral de três dias, que coincidiu com as festividades em Moscou.
A segurança do evento foi afetada por ataques de drones ucranianos, resultando no fechamento do espaço aéreo russo e caos em aeroportos. A chegada de alguns líderes estrangeiros foi dificultada, com países europeus negando sobrevoos. No encerramento da cerimônia, Putin homenageou combatentes e veteranos, reforçando sua mensagem de unidade na batalha.
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