10 de mai 2025
Paquistão e Índia sinalizam possibilidade de reduzir tensões após ataques mútuos
Tensão entre Paquistão e Índia aumenta após ataque terrorista. Ambos os países sinalizam possibilidade de reduzir hostilidades, mas com condições.
Local no distrito de Poonch que foi alvo de bombardeios de artilharia paquistanesa (Foto: Punit Paranjpe/AFP)
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Após um período de intensa tensão, Paquistão e Índia sinalizaram neste sábado, dez de maio, a possibilidade de reduzir os ataques mútuos que ocorrem desde o início da semana. O ministro de Relações Exteriores do Paquistão, Mohammad Ishaq Dar, condicionou a interrupção dos ataques à reciprocidade da Índia. “Se eles pararem aqui, também consideraremos parar”, afirmou.
A comandante indiana, Vyomika Singh, também indicou que Nova Déli poderia diminuir a tensão, desde que o Paquistão fizesse o mesmo. Contudo, ela expressou preocupação com a movimentação de tropas paquistanesas, que poderia indicar uma intensificação do conflito. A situação entre as duas potências nucleares é monitorada de perto pela comunidade internacional.
Intervenção Internacional
Em uma tentativa de desescalar a crise, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, contatou tanto o chefe do Exército do Paquistão, general Asim Munir, quanto o chanceler da Índia, Subrahmanyam Jaishankar. Rubio pediu que ambos os lados restabelecessem a comunicação direta para evitar erros de cálculo. Jaishankar afirmou que a abordagem da Índia permanece “comedida e responsável”.
A crise teve início em vinte e dois de abril, após um ataque terrorista que resultou na morte de vinte e seis pessoas, a maioria turistas hindus. A Índia atribuiu a responsabilidade ao grupo jihadista Lashkar-e-Taiba, baseado no Paquistão, que Islamabad nega estar envolvido. A Caxemira, região em disputa entre os dois países desde a independência em mil novecentos e quarenta e sete, continua a ser um ponto crítico de conflito.
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