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Estados Unidos enfrenta queda na felicidade e aumento da desigualdade social

EUA caem para a 24ª posição no ranking de felicidade global, refletindo insatisfação crescente apesar do aumento do PIB.

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A percepção do mundo, especialmente sobre países como China e Estados Unidos, é frequentemente influenciada por experiências da juventude, que podem se tornar desatualizadas. Recentemente, os Estados Unidos caíram para a 24ª posição no ranking de felicidade global, a mais baixa desde que há registros, refletindo uma insatisfação crescente, mesmo com o aumento do PIB.

A esperança de vida nos Estados Unidos é de 79,3 anos, a mais baixa entre os países desenvolvidos. Esse dado é alarmante, considerando que o país investe 18% do PIB em saúde, superando os 10% de países como a Espanha. O sistema de saúde privado prioriza lucros em detrimento da segurança dos pacientes, resultando em uma epidemia de mortes por sobredoses de opioides.

Além disso, a taxa de homicídios nos Estados Unidos é a mais alta entre os países ricos, evidenciando problemas como o acesso a armas de fogo e um sistema de saúde mental fragmentado. A desigualdade social é um dos principais desafios, com o índice GINI indicando que os Estados Unidos apresentam a maior desigualdade entre os países desenvolvidos, comparável a nações como Peru e Bolívia.

O relatório da ONU sobre a felicidade revela que, apesar do crescimento de 55% do PIB na última década, a satisfação com a vida caiu 6%. Essa tendência sugere que, em cinco anos, os americanos poderão estar mais insatisfeitos do que os espanhóis, mesmo com rendimentos médios superiores.

A ascensão de Donald Trump é vista como um sintoma de um colapso que se arrasta há décadas. A Europa enfrenta um dilema: seguir o caminho do consumismo ou priorizar a qualidade de vida. Economistas, como Joseph Stiglitz, defendem um modelo que combine as virtudes do liberalismo com um forte estado de bem-estar social, como demonstrado pelos países nórdicos, que são considerados os mais igualitários e felizes do mundo.

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