Política

Europa enfrenta desafios internos e externos enquanto celebra 75 anos de união e paz

Desafios internos e externos ameaçam a União Europeia, com líderes populistas buscando transformar o bloco e a influência dos EUA em ascensão.

Um menino sob a bandeira europeia em um comício pró-União Europeia em Bucareste, no dia 9 de maio. (Foto: Vadim Ghirda/AP)

Um menino sob a bandeira europeia em um comício pró-União Europeia em Bucareste, no dia 9 de maio. (Foto: Vadim Ghirda/AP)

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A União Europeia (UE) completou 75 anos, enfrentando desafios internos e externos. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, participou de um desfile militar em Moscou, desafiando a unidade europeia. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou planos para "ocupar" Bruxelas e transformar a UE de dentro.

A UE, criada após a Segunda Guerra Mundial, agora lida com a ascensão de partidos populistas e de extrema direita. Esses grupos buscam mudar a estrutura da União, em vez de abandoná-la, promovendo uma agenda iliberal que contraria os valores democráticos fundamentais. Orbán afirmou que a transformação da UE deve respeitar a soberania dos Estados membros.

A influência externa, especialmente dos Estados Unidos, também se intensifica. A administração americana tem apoiado partidos de extrema direita na Europa, como o Alternativa para a Alemanha (AfD). Essa situação levanta preocupações sobre a desestabilização das democracias europeias, similar ao que ocorreu durante a Guerra Fria.

A resposta da UE a esses desafios deve ser política, não jurídica. Medidas como bloqueio de fundos a países como Hungria e Polônia foram implementadas, mas podem gerar reações adversas. A legitimidade do poder judicial em países com governos populistas também está em risco, como demonstrado em Rumania.

Apesar das dificuldades, a população europeia ainda apoia a UE. Segundo o Eurobarômetro, setenta e quatro por cento dos europeus acreditam que seus países se beneficiam da adesão ao bloco. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a importância da União como um "âncora de estabilidade" em um mundo em transformação.

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