Donald Trump e Nayib Bukele durante a visita do presidente salvadoreño à Casa Branca, em 14 de abril de 2025. (Foto: Daniel Torok - White House)

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Trump e Bukele intensificam deportações e violam direitos humanos em suas políticas migratórias - Trump e Bukele intensificam deportações e violam direitos humanos em suas políticas migratórias

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Donald Trump e Nayib Bukele intensificaram sua colaboração na deportação de migrantes. Desde que Trump reassumiu a presidência, ele implementou uma política de deportações massivas, enquanto Bukele aceitou deportados em sua prisão de segurança máxima.

Trump prometeu deportar até um milhão de pessoas em um ano, estabelecendo uma cota diária de 75 detenções por escritório do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE). Essa pressão resultou em um aumento significativo de detenções irregulares, gerando preocupações sobre violações de direitos humanos. Observadores, como Juan Pappier, da Human Rights Watch, alertam que políticas de cota podem levar a erros com alto custo humano, como detenções arbitrárias.

Em El Salvador, Bukele já prendeu mais de 80 mil pessoas desde a declaração do estado de emergência em março de 2022. As detenções, que representam mais de 1% da população do país, incluem alegações de prisões injustas, afetando até mesmo menores e pessoas com deficiência. Organizações de direitos humanos relatam mais de seis mil violações de direitos, enquanto o governo enfrenta críticas por falta de transparência.

A relação entre Trump e Bukele é mutuamente benéfica. Bukele recebe compensação financeira de R$ 20 mil por deportado encarcerado, além de validação de seu modelo prisional criticado por suas condições. Em troca, Bukele concordou em receber líderes de gangues deportados dos Estados Unidos, reforçando a colaboração entre os dois países em questões de imigração e segurança.

Trump também recorreu a tarifas como ferramenta de pressão sobre países da América Latina, como México e Colômbia, para aceitar deportações. O uso de tarifas e ameaças de intervenção militar contra cartéis de drogas tem sido uma constante em sua estratégia de política externa.

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