15 de mai 2025
Xi Jinping enfrenta desafios internos enquanto planeja invasão a Taiwan até 2027
Tensão cresce entre China e Taiwan com Xi Jinping ordenando prontidão militar até 2027, mas demissões de generais geram incertezas.
Presidente da China, Xi Jinping, deixa a Praça Vermelha após as celebrações do Dia da Vitória, em Moscou. Acredita-se que ele tenha ordenado às suas Forças Armadas que se preparem para um possível ataque a Taiwan. (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
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O presidente da China, Xi Jinping, ordenou que as Forças Armadas estejam preparadas para uma possível invasão de Taiwan até 2027. Essa decisão aumenta as tensões na região e levanta preocupações sobre um conflito militar que poderia envolver os Estados Unidos. No entanto, recentes demissões de altos oficiais militares geram incertezas sobre a confiança e a competência dos líderes do Exército de Libertação Popular (ELP).
Nos últimos dois anos, Xi demitiu dois ministros da Defesa e vários oficiais graduados, incluindo o general He Weidong, que era o segundo oficial mais graduado e estava diretamente envolvido no planejamento de uma invasão a Taiwan. Essas mudanças levantam questões sobre a prontidão militar da China e a capacidade de seus generais em conduzir uma guerra eficaz.
Desafios Internos
As demissões parecem estar ligadas a problemas de corrupção, um desafio persistente no ELP. A campanha anticorrupção de Xi, iniciada em 2012, resultou na remoção de oficiais considerados desleais. Contudo, a continuidade desse expurgo sugere que Xi ainda enfrenta dificuldades em manter o controle sobre suas forças armadas.
A falta de experiência em combate da atual geração de oficiais também é uma preocupação. Desde 1979, a China não participa de conflitos armados, o que pode comprometer a eficácia militar em uma eventual guerra. O ELP, embora tenha evoluído em termos de poderio, ainda carece de líderes experientes para decisões rápidas em situações de combate.
Implicações para Taiwan e EUA
Taiwan e os Estados Unidos devem aproveitar esse período de incerteza para fortalecer suas defesas. Taiwan, que enfrenta uma ameaça existencial, deve aumentar seus gastos com armamentos, enquanto os EUA podem enviar mais mísseis de longo alcance para dissuadir um ataque chinês.
A situação permanece tensa, e qualquer erro de cálculo pode levar a um conflito. Apesar das ameaças da China, Xi pode hesitar em acionar um exército que enfrenta escândalos internos, o que pode dar tempo a Taiwan e aos EUA para se prepararem.
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