17 de mai 2025

Colômbia solicita adesão ao banco dos Brics em busca de novas parcerias econômicas
Colômbia se une ao Novo Banco de Desenvolvimento, investindo US$ 512 milhões em infraestrutura e desafiando a influência dos EUA na região.
Foto:Reprodução
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O governo da Colômbia anunciou a intenção de se juntar ao Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como banco dos Brics, com sede na China. O presidente Gustavo Petro, durante visita a Xangai, revelou que o país está disposto a investir US$ 512 milhões em ações do banco. Essa decisão marca um passo significativo na diversificação das relações internacionais da Colômbia, tradicional aliada dos Estados Unidos.
Petro destacou a importância de projetos de infraestrutura, como um canal ou ferrovia de 120 quilômetros que conectará as costas atlântica e pacífica da Colômbia. Segundo ele, essa iniciativa posicionará o país no “coração” do comércio entre a América do Sul e a Ásia. A Colômbia se torna assim o segundo país latino-americano a buscar adesão ao NBD, após o Uruguai ter feito o mesmo em 2021.
Reações dos EUA
A adesão da Colômbia ao NBD pode gerar tensões com Washington. O Departamento de Estado dos EUA manifestou oposição ao financiamento de projetos relacionados à Iniciativa do Cinturão e Rota da China na América Latina. Em resposta, Petro afirmou que a Colômbia tomará suas decisões de forma independente, ressaltando que o país busca manter uma postura neutra em meio às disputas geopolíticas atuais.
O presidente colombiano enfatizou que a decisão de se associar ao NBD foi feita livremente e que a Colômbia está aberta ao diálogo tanto com os Estados Unidos quanto com a China. Essa movimentação reflete uma nova fase nas relações internacionais da Colômbia, que busca ampliar sua influência e diversificar parcerias estratégicas.
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