Política

Mulheres da Índia e do Paquistão desafiam narrativas sobre a guerra em suas vozes

Conflito entre Índia e Paquistão em maio de 2025 resulta em 44 mortes e acirra tensões na Caxemira, com críticas à retórica nacionalista.

Foto:Reprodução

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Índia e Paquistão enfrentaram um novo confronto militar em maio de 2025, resultando em 44 mortes. O conflito, que se intensificou após um ataque aéreo indiano em resposta a um atentado contra turistas, ocorreu na disputada região da Caxemira. O ataque indiano começou no dia 7 e, após quatro dias de combates, ambos os países concordaram com um cessar-fogo temporário em 10 de maio.

Durante os confrontos, 31 paquistaneses e 13 indianos perderam a vida. Após o anúncio do cessar-fogo, ambos os lados se declararam vencedores e rapidamente começaram a se acusar de violações do acordo, com relatos de explosões e novos ataques. O uso de drones armados, uma tecnologia que torna os conflitos mais silenciosos e letais, foi uma característica marcante deste embate.

Críticas e Retórica Nacionalista

Ativistas têm criticado a retórica nacionalista que permeia o conflito. A escritora indiana Arundhati Roy, conhecida por seu ativismo em direitos humanos, afirmou que as elites políticas alimentam a guerra para seus próprios interesses. Suas declarações provocaram reações intensas entre defensores do nacionalismo armado.

A escritora paquistanesa Aisha Sarwari, em um ensaio no The Friday Times, defendeu Roy, afirmando que a democracia deve conter o poder militar. Ela destacou que a guerra não resolve os problemas, mas sim alimenta as elites e os exércitos. Sarwari criticou a manipulação das narrativas por nacionalistas populistas, que utilizam as redes sociais para propagar desinformação.

Consequências Globais

A escalada do conflito entre Índia e Paquistão, ambos países nucleares, levanta preocupações sobre possíveis consequências globais. A situação na Caxemira continua a ser um ponto crítico, com a vida de civis sendo profundamente afetada. A necessidade de uma abordagem pacífica e honesta para resolver as tensões é mais urgente do que nunca, conforme ressaltado por ativistas que clamam por uma mudança nas narrativas que sustentam a guerra.

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