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Europa intensifica pressão sobre Israel e avalia mudanças em relações históricas

Crise humanitária na Faixa de Gaza provoca sanções europeias a Israel; ONU alerta para risco de fome generalizada entre palestinos.

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A Faixa de Gaza enfrenta uma grave crise humanitária após meses de bombardeios israelenses, resultando em milhares de mortes e um bloqueio severo à ajuda humanitária. A situação levou a uma escalada nas críticas de líderes europeus, que agora ameaçam romper relações comerciais com Israel.

Na terça-feira (20), o Reino Unido anunciou a suspensão das negociações de livre comércio e a imposição de sanções contra colonos na Cisjordânia. O ministro de Relações Exteriores britânico, David Lammy, classificou o bloqueio como "injustificável" e "moralmente errado". Essa decisão foi precedida por uma nota conjunta de Reino Unido, França e Canadá, que exigiu o fim das "ações escandalosas" em Gaza.

Reações da União Europeia

A União Europeia também se manifestou, com a chefe de política externa, Kaja Kallas, afirmando que o bloco revisará acordos comerciais com Israel. Kallas destacou que a ajuda humanitária permitida é insuficiente e que deve fluir sem obstruções. A proposta de revisão foi apoiada por 17 dos 27 ministros de Negócios Estrangeiros da UE.

Além disso, uma declaração conjunta de 22 países, incluindo 18 da Europa, exigiu a retomada total da ajuda aos palestinos. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, criticou as reprimendas, alegando que elas beneficiam o grupo terrorista Hamas.

Situação Humanitária Crítica

A situação em Gaza é alarmante, com a ONU alertando que a fome generalizada é "cada vez mais provável". Atualmente, cerca de 500 mil palestinos enfrentam risco crítico de fome, enquanto 93% da população vive em insegurança alimentar aguda. Apesar da entrada de caminhões com suprimentos, a distribuição de ajuda ainda não ocorreu devido a um processo de verificação lento por parte de Israel.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, também se posicionou, instando a comunidade internacional a agir diante da "carnificina" em Gaza, ressaltando o elevado número de crianças mortas. A pressão internacional sobre Israel aumenta à medida que a crise humanitária se agrava.

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