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Exército de Israel atira contra diplomatas em visita à Cisjordânia e pede desculpas - Exército de Israel atira contra diplomatas em visita à Cisjordânia e pede desculpas

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O Exército de Israel disparou tiros de advertência contra uma delegação de diplomatas em Jenin, na Cisjordânia, nesta quarta-feira, 21. O incidente ocorreu quando os diplomatas, que incluíam representantes de mais de 20 países, se desviaram de uma rota aprovada. Ninguém ficou ferido.

Os militares israelenses alegaram que os diplomatas entraram em uma área não autorizada, o que levou ao disparo de tiros de advertência. O Exército expressou pesar pelo "inconveniente causado" e afirmou que a visita havia sido previamente coordenada. Imagens do ocorrido mostram os diplomatas se afastando rapidamente enquanto os disparos eram ouvidos.

Reações Internacionais

O incidente gerou forte condenação de diversos países. O chanceler italiano, Antonio Tajani, pediu esclarecimentos imediatos, afirmando que ameaças contra diplomatas são inaceitáveis. A Espanha também se manifestou, confirmando que um de seus representantes estava no grupo e condenando os disparos.

A Autoridade Palestina classificou a ação como um "crime hediondo", afirmando que as forças israelenses agiram de forma deliberada. O conselheiro político do Ministério das Relações Exteriores palestino, Ahmad al-Deek, destacou a imprudência do ato em um momento em que a delegação estava avaliando a situação humanitária na região.

Contexto da Cisjordânia

A Cisjordânia, marcada por tensões constantes, abriga mais de 3 milhões de palestinos sob ocupação militar israelense. A situação se agravou nas últimas semanas, com um aumento significativo na violência. Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, centenas de palestinos e israelenses perderam a vida.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com o ocorrido, chamando-o de inaceitável. A União Europeia também exigiu uma investigação rigorosa, lembrando que Israel deve garantir a segurança dos diplomatas, conforme a Convenção de Viena. O Exército israelense anunciou que realizará uma investigação interna sobre o incidente.

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