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Netanyahu afirma ter apoio de Trump e critica quem defende o Hamas

Pressão internacional aumenta sobre Netanyahu por cessar fogo em Gaza, enquanto plano polêmico de transferência da população palestina gera críticas.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, enfrenta crescente pressão internacional por um cessar-fogo na Faixa de Gaza, enquanto intensifica os ataques contra o Hamas. A situação humanitária se agrava, com a ajuda limitada e insuficiente chegando à região.

Netanyahu se aproxima de políticos extremistas e condiciona o fim do conflito à implementação de um plano polêmico que prevê a transferência da população palestina. O plano, que foi apresentado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro, é amplamente criticado por organizações internacionais e pode ser considerado uma forma de limpeza étnica.

A ONU e outras entidades afirmam que a proposta de deslocamento forçado dos cerca de 2,3 milhões de habitantes de Gaza viola princípios básicos do direito internacional. Apesar das críticas, Netanyahu mantém o apoio de Trump, que reiterou sua aprovação às ações israelenses em uma conversa recente.

Críticas e Consequências

A pressão sobre Netanyahu aumenta, especialmente de aliados como França, Reino Unido e Canadá, que ameaçam adotar medidas concretas se Israel não cessar suas "ações escandalosas". O Reino Unido já suspendeu negociações sobre um acordo de livre comércio, enquanto a União Europeia revisa um pacto de relações políticas e econômicas.

Em resposta, Netanyahu autorizou a entrega limitada de ajuda humanitária a Gaza, mas os suprimentos são insuficientes para atender à demanda. A escassez de alimentos e medicamentos é alarmante, com relatos de que meio milhão de pessoas enfrenta inanição. O bloqueio imposto por Israel, que começou em março, tem sido justificado pela alegação de que o Hamas estaria desviando os suprimentos.

Situação Humanitária

As condições em Gaza são críticas, com apenas sete ou oito hospitais funcionando parcialmente e mais de 90% dos estoques médicos esgotados. A frota de ambulâncias em operação foi reduzida a um terço devido à falta de combustível. A ONU relata que a ansiedade entre os moradores tem levado a saques a caminhões de ajuda, refletindo a desesperada busca por alimentos.

Israel, por sua vez, nega que as condições sejam tão graves quanto relatado e exige que suas forças sejam responsáveis pela distribuição da ajuda. A situação continua a ser monitorada de perto pela comunidade internacional, que clama por uma solução pacífica e humanitária para o conflito.

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