23 de mai 2025
Rei Charles III promove encontros diplomáticos em meio a tensões políticas no Reino Unido
Controvérsias marcam a diplomacia do rei Charles III, que recebe Trump, Zelenski e Trudeau em meio a tensões políticas globais.
Rei Charles III conversa com o capitão Will Blackett no porta-aviões da Marinha Real britânica HMS Prince of Wales. (Foto: Rory Arnold/AFP)
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O rei Charles III se envolveu em um complexo cenário diplomático ao convidar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para uma visita de Estado ao Reino Unido. O convite, feito em meio a tensões entre Trump e o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, gerou controvérsia. A visita está prevista para ocorrer após a audiência de Trump com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Recentemente, Charles recebeu Zelenski em Sandringham, onde discutiram questões relacionadas à Ucrânia. O encontro foi descrito como caloroso, mas o conteúdo das conversas não foi divulgado. O rei também se reuniu com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que enfatizou a importância da soberania canadense em meio a críticas sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos.
A visita de Trump, anunciada com grande alarde, provocou reações negativas na mídia e entre legisladores britânicos, que pediram o cancelamento do convite. O tabloide The Mail on Sunday destacou a insatisfação popular, refletindo preocupações sobre a postura de Trump em relação à Ucrânia. Starmer, no entanto, defendeu a visita como uma oportunidade para promover a paz na Europa.
A presença de Charles em eventos diplomáticos é vista como uma estratégia para fortalecer a posição do Reino Unido nas negociações internacionais. O historiador Ed Owens comentou que a família real se tornou uma "arma secreta" na diplomacia britânica, especialmente em tempos de crise. O rei, que já expressou apoio à Ucrânia, continua a desempenhar um papel apolítico, mas sua influência é notável em questões delicadas.
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