Papa Leão XIV expressa apoio à Ucrânia e oferece Vaticano como mediador de paz

O papa Leão XIV, em sua primeira oração dominical, expressou solidariedade às vítimas de guerras, destacando a situação na Ucrânia. Após um ataque aéreo russo que resultou em pelo menos 14 mortes, incluindo três crianças, o papa ofereceu o Vaticano como mediador para negociações de paz.

Durante a oração, realizada no dia 25 de maio, Leão XIV pediu coragem e perseverança para aqueles que buscam a paz. O ataque russo, considerado "terrorista" pelo presidente da Ucrânia, Volodímir Zelensky, mobilizou 367 mísseis e drones, ferindo dezenas de civis. Zelensky pediu sanções adicionais contra a Rússia em resposta à ofensiva.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, rejeitou a proposta do papa para que o Vaticano sirva como sede de negociações, afirmando que não seria apropriado para países de maioria ortodoxa discutirem em território católico. Apesar disso, Leão XIV reafirmou que a Santa Sé está disposta a facilitar diálogos entre as partes em conflito.

Desde sua entronização, Leão XIV tem adotado uma postura mais favorável à Ucrânia, em contraste com seu antecessor, o papa Francisco, que enfrentou críticas por relativizar o papel da Rússia na guerra. O novo papa se reuniu com Zelensky logo após sua eleição e expressou seu compromisso em apoiar o povo ucraniano.

A recepção das palavras de Leão XIV foi positiva na Ucrânia, com líderes religiosos e políticos expressando esperança de que sua liderança possa ajudar a conter a agressão russa. A visita do papa à Ucrânia é aguardada como um sinal de apoio e solidariedade.