Política

Marcha de extrema-direita ataca palestinos durante comemorações em Jerusalém

**Tensões em Jerusalém aumentam durante desfile do Dia de Jerusalém** Na segunda feira, grupos de israelenses de extrema direita atacaram palestinos durante a parada anual do Dia de Jerusalém. Chants de "morte aos árabes" e slogans nacionalistas foram ouvidos enquanto ultranacionalistas se dirigiam a áreas palestinas da Cidade Velha de Jerusalém. A violência começou após o meio dia, quando milhares de israelenses se concentraram na Porta de Damasco. Ativistas de direita exibiram faixas com mensagens provocativas, como "67 Jerusalém em nossas mãos; 2025 Gaza em nossas mãos". Testemunhas relataram que comerciantes árabes na área foram assediados por jovens israelenses. O líder da oposição, Yair Lapid, descreveu o evento como um festival de "ódio e racismo", afirmando que a violência não representa os valores judaicos. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, pediu a pena de morte para "terroristas" durante seu discurso, enquanto visitava o complexo da mesquita de Al Aqsa, um local sagrado para muçulmanos e judeus. O porta voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeineh, condenou tanto a marcha quanto a visita de Ben Gvir, alertando que tais ações ameaçam a estabilidade da região. Em uma reunião de gabinete, o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso em manter Jerusalém "unida e sob soberania israelense". A marcha deste ano coincide com a guerra em Gaza, que já resultou em mais de 53 mil mortes desde seu início em outubro de 2023. O conflito foi desencadeado por um ataque do Hamas, que deixou cerca de 1.200 israelenses mortos. A situação continua a ser tensa, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos. **Linha fina:** Violência marca desfile do Dia de Jerusalém, enquanto tensões entre israelenses e palestinos se intensificam em meio à guerra em Gaza.

Foto:Reprodução

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Tensões em Jerusalém aumentam durante desfile do Dia de Jerusalém

Na segunda-feira, grupos de israelenses de extrema direita atacaram palestinos durante a parada anual do Dia de Jerusalém. Chants de "morte aos árabes" e slogans nacionalistas foram ouvidos enquanto ultranacionalistas se dirigiam a áreas palestinas da Cidade Velha de Jerusalém.

A violência começou após o meio-dia, quando milhares de israelenses se concentraram na Porta de Damasco. Ativistas de direita exibiram faixas com mensagens provocativas, como "67 - Jerusalém em nossas mãos; 2025 - Gaza em nossas mãos". Testemunhas relataram que comerciantes árabes na área foram assediados por jovens israelenses.

O líder da oposição, Yair Lapid, descreveu o evento como um festival de "ódio e racismo", afirmando que a violência não representa os valores judaicos. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, pediu a pena de morte para "terroristas" durante seu discurso, enquanto visitava o complexo da mesquita de Al-Aqsa, um local sagrado para muçulmanos e judeus.

O porta-voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeineh, condenou tanto a marcha quanto a visita de Ben Gvir, alertando que tais ações ameaçam a estabilidade da região. Em uma reunião de gabinete, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso em manter Jerusalém "unida e sob soberania israelense".

A marcha deste ano coincide com a guerra em Gaza, que já resultou em mais de 53 mil mortes desde seu início em outubro de 2023. O conflito foi desencadeado por um ataque do Hamas, que deixou cerca de 1.200 israelenses mortos. A situação continua a ser tensa, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos.

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