26 de mai 2025

Trump intensifica repressão à imigração e preocupa exilados cubanos no EUA
Divisões na comunidade cubano americana emergem após a detenção de Tomás Hernández, ex oficial cubano, por vínculos com o Partido Comunista.
Foto:Reprodução
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Immigration officials detained Tomás Hernández, ex-oficial cubano, em março, sob a acusação de ocultar seus vínculos com o Partido Comunista ao obter residência permanente nos EUA. A detenção gerou divisões na comunidade cubano-americana, que tradicionalmente desfruta de privilégios no sistema de imigração dos EUA.
Hernández, de 71 anos, trabalhou por décadas na agência de inteligência cubana antes de migrar para os Estados Unidos. A comunidade cubano-americana, especialmente em Miami, tem apoiado uma postura mais rigorosa em relação a Havana, e a prisão de Hernández é vista como um "presente político" para os conservadores, segundo Eduardo Gamarra, especialista em América Latina.
A administração de Donald Trump revogou em março o status de proteção humanitária para cerca de 300 mil cubanos, aumentando as apreensões e deportações. Entre os afetados está o rapper Eliéxer Márquez, conhecido como El Funky, que se tornou uma figura proeminente em protestos contra o regime cubano. Ele recebeu notificação de que deve deixar os EUA em 30 dias.
Historicamente, cubanos desfrutaram de status de refugiados quase automático, mas a política atual levanta preocupações sobre a segurança de muitos na comunidade. Eduardo Gamarra observa que, embora alguns cubanos apoiem as ações de Trump, muitos temem serem os próximos na lista de deportação.
A pressão política também se intensifica, com grupos de direitos humanos e ativistas criticando representantes republicanos por não protegerem os migrantes cubanos. Carlos Giménez, representante republicano, enviou uma lista de ex-agentes cubanos ao Departamento de Segurança Interna, pedindo a deportação de indivíduos que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança nacional.
Luis Dominguez, um ativista que compila informações sobre ex-oficiais cubanos, afirma que muitos desses indivíduos tentam esconder seu passado. A situação atual reflete uma mudança significativa na política de imigração dos EUA, que pode impactar profundamente a comunidade cubano-americana.
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