27 de mai 2025

Kremlin garante que troca de presos com os EUA seguirá sem interferências políticas
Rússia minimiza críticas de Trump e intensifica ataques na Ucrânia, enquanto Europa enfrenta pressão por sanções e armamentos.
Foto:Reprodução
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A Rússia minimizou as críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, que chamou Vladimir Putin de "louco" após bombardeios massivos na Ucrânia. O Kremlin reafirmou que os ataques são respostas a provocações ucranianas e não afetarão a troca de prisioneiros negociada recentemente.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que as partes russa e americana podem não concordar em tudo, mas há vontade política para aplicar os acordos de paz. As críticas de Trump surgiram após um ataque com drones contra Kiev, ao qual o ex-presidente americano respondeu afirmando que Putin estava "matando pessoas sem necessidade".
Após as declarações de Trump, a Rússia intensificou os ataques na Ucrânia. O Ministério da Defesa russo afirmou que as ofensivas são respostas a ações ucranianas, acusando Kiev de intensificar bombardeios e prejudicar as negociações de paz. Desde 20 de maio, a Rússia alega que a Ucrânia lançou mais de 1.465 drones contra seu território, resultando em feridos civis.
Críticas à Europa
Peskov também criticou a participação indireta da Europa no conflito, citando o fornecimento contínuo de armamentos à Ucrânia. Ele destacou que essa ajuda constitui uma participação na guerra contra a Rússia. As declarações coincidem com a pressão crescente sobre o Ocidente para adotar novas sanções econômicas contra Moscou.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, indicou que muitos aliados estão dispostos a reconsiderar as limitações à venda de armas de longo alcance para a Ucrânia, um tabu desde o início do conflito. A situação continua a evoluir, com as tensões entre as potências ocidentais e a Rússia se intensificando.
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