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Alemanha se compromete a auxiliar Ucrânia na produção de mísseis de longo alcance

Alemanha intensifica apoio militar à Ucrânia com mísseis de longo alcance, enquanto Zelensky busca diálogo de paz com Trump e Putin.

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O novo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, anunciou apoio significativo à Ucrânia, incluindo a produção de mísseis de longo alcance. Durante uma coletiva em Berlim, Merz afirmou que a Alemanha ajudará Kyiv a se defender das agressões russas. O chanceler, que assumiu o cargo recentemente, destacou que não haverá mais restrições de alcance para os armamentos fornecidos pelos aliados ocidentais.

O sistema de mísseis Taurus, com alcance de 500 km, poderá atingir alvos mais profundos no território russo. Embora Merz não tenha mencionado o Taurus diretamente, um "memorando de entendimento" sobre a produção de mísseis será assinado pelos ministros da Defesa da Alemanha e da Ucrânia. O Kremlin, por sua vez, advertiu que essa mudança de política poderia complicar as negociações de paz.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, propôs um encontro de paz envolvendo Donald Trump e Vladimir Putin. Ele afirmou estar aberto a qualquer formato de diálogo, embora o porta-voz do Kremlin tenha condicionado a reunião a "acordos concretos" entre as delegações. Recentemente, as duas nações realizaram conversas diretas em Istambul, mas apenas conseguiram um acordo sobre a troca de prisioneiros.

A situação no campo de batalha permanece tensa, com a Ucrânia relatando um aumento nos ataques aéreos russos. Zelensky mencionou que a Rússia lançou mais de 900 drones em um período de três dias, enquanto as forças russas estão concentrando tropas na região de Sumy, com o objetivo de criar zonas de segurança. O governador local informou que quatro vilarejos foram capturados por tropas russas.

A guerra, que já dura quase quatro anos, resultou em dezenas de milhares de mortes e devastou grande parte do leste e sul da Ucrânia. Moscovo controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia, anexada em 2014. Zelensky acusou a Rússia de atrasar o processo de paz e afirmou que ainda não recebeu um memorando prometido após as negociações em Istambul.

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