28 de mai 2025

Canadá busca integrar-se a importante plano de defesa europeu, afirma Carney
Canadá se prepara para aumentar gastos com defesa e se desvincular dos EUA, aderindo ao plano ReArm Europe em meio a tensões internacionais.
Foto:Reprodução
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O primeiro-ministro canadense Mark Carney anunciou a intenção de o Canadá se juntar ao plano ReArm Europe, que visa aumentar os gastos com defesa até 1º de julho. A proposta busca reduzir a dependência militar dos Estados Unidos, com Carney afirmando que 75% de cada dólar canadense destinado à defesa é gasto nos EUA, o que considera uma estratégia inadequada.
As declarações de Carney surgem em um contexto de crescente tensão com os EUA, especialmente após ameaças de Donald Trump sobre a segurança canadense. O ministro da Defesa, David McGuinty, também enfatizou a urgência de fortalecer a capacidade militar do Canadá diante de ameaças globais, citando a guerra na Ucrânia e a postura assertiva da China.
Aumento de Gastos com Defesa
O governo canadense enfrenta pressão para atender às metas da OTAN, que agora espera que os membros aumentem seus gastos anuais para 5% do PIB, um aumento em relação ao anterior de 2%. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, alertou sobre a necessidade de se preparar para adversários como Rússia e China, que estão expandindo suas capacidades militares.
Além disso, a recente Discurso do Trono, lido pelo rei Charles III, destacou o compromisso do governo em "reconstruir, rearmar e reinvestir" nas forças armadas do Canadá. O discurso também mencionou a intenção de fortalecer laços de defesa com aliados europeus e a adesão ao plano ReArm Europe.
Relações com os EUA
Em meio a essas movimentações, Carney indicou que o Canadá está em discussões sobre a participação no sistema de defesa de mísseis Golden Dome, proposto por Trump. O presidente dos EUA, em uma rede social, sugeriu que a adesão ao projeto custaria US$ 61 bilhões se o Canadá permanecer como uma nação independente, mas seria gratuito se se tornasse o "51º estado" americano. A resposta do governo canadense reafirmou sua soberania, destacando que o país continuará a ser uma nação independente.
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