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EUA planejam revogar vistos de estudantes chineses de forma agressiva - EUA planejam revogar vistos de estudantes chineses de forma agressiva

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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do secretário de Estado Marco Rubio, anunciou a revogação agressiva de vistos para estudantes chineses, especialmente aqueles com vínculos com o Partido Comunista Chinês. A medida, divulgada na quarta-feira, 28 de janeiro de 2025, intensifica as tensões entre os dois países em um momento em que as relações já estão fragilizadas.

Rubio destacou que o Departamento de Estado irá aumentar o escrutínio sobre novos pedidos de visto de estudantes da China e de Hong Kong. A decisão ocorre após a China criticar a suspensão de vistos para estudantes internacionais, que inclui a proibição de novas entrevistas. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, classificou a ação como discriminatória e um ataque aos direitos dos estudantes.

Os estudantes chineses representam uma fonte significativa de receita para as universidades americanas. No ano acadêmico de 2023-2024, mais de 277 mil estudantes da China estavam matriculados em instituições dos EUA. Essa revogação pode impactar a matrícula e a saúde financeira de muitas universidades, que dependem do pagamento integral das mensalidades por esses alunos.

Tensão nas Relações Bilaterais

A medida de revogação de vistos é parte de uma política mais ampla do governo Trump, que já havia tentado restringir a presença de estudantes internacionais, especialmente aqueles de instituições como Harvard. A administração alega que essas ações são necessárias para proteger a segurança nacional, mas enfrenta críticas por prejudicar o intercâmbio educacional.

Além disso, a decisão de Rubio se alinha a um contexto de crescente desconfiança entre os EUA e a China. A especialista Elizabeth Economy do Hoover Institution, observa que a falta de confiança e os escassos canais de comunicação entre os países estão ampliando as divisões.

As universidades americanas, que historicamente atraem talentos internacionais, podem ver uma diminuição no número de estudantes chineses. A possibilidade de esses alunos optarem por instituições em outros países, como Cingapura ou Reino Unido, aumenta, o que pode afetar ainda mais o cenário educacional nos Estados Unidos.

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