Política

Arábia Saudita e Egito avançam na construção da ponte que ligará os dois países

Arábia Saudita e Egito avançam na construção da "ponte de Moisés", ligando os países e potencializando turismo e comércio.

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A Arábia Saudita e o Egito avançaram no planejamento da ponte de Moisés, que ligará os dois países através do estreito de Tiran. O projeto, anunciado em 2016, foi confirmado pelo ministro egípcio dos Transportes, Kamel al-Wazir, e está orçado em US$ 4 bilhões, com financiamento total de Riad.

A estrutura conectará a cidade saudita de Ras Hamid à egípcia Sharm El-Sheikh, um dos principais destinos turísticos do Egito. O projeto pode ser realizado como uma ponte ou um túnel, dependendo da decisão final das autoridades sauditas. A travessia tem grande potencial para impulsionar o turismo e o comércio entre os países.

Impacto Estratégico

Além de facilitar o turismo, a ponte poderá servir como uma rota alternativa para peregrinos em direção a Meca, com capacidade para receber mais de um milhão de viajantes anualmente. A obra também reforçará a integração com o megaprojeto saudita NEOM, uma cidade planejada para ser um centro de tecnologia e inovação.

A Arab Bridge Maritime Company, consórcio árabe de transporte marítimo, atualmente opera 13 embarcações entre os dois países. A nova estrutura deve competir com essa rota marítima, proporcionando maior agilidade e integração logística.

Histórico do Projeto

A ideia de uma ligação física entre Egito e Arábia Saudita remonta a 1988, mas enfrentou diversas paralisações devido a questões diplomáticas, especialmente envolvendo Israel, que expressa preocupações de segurança no estreito de Tiran. O nome "ponte de Moisés" faz referência à travessia bíblica do profeta, o que contribui para sua popularidade.

O presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, sugeriu que a ponte fosse oficialmente chamada de rei Salman bin Abdulaziz, em homenagem ao monarca saudita que relançou a proposta em 2016. A obra é vista como parte da expansão de NEOM, um projeto avaliado em US$ 500 bilhões, que enfrenta críticas por questões de direitos humanos e deslocamento de comunidades locais.

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