Política

Lula classifica ações israelenses em Gaza como genocídio e critica assentamentos na Cisjordânia

Lula denuncia genocídio em Gaza, enquanto oficiais israelenses se opõem à guerra. UE e Alemanha ameaçam rever relações com Israel.

Crianças observam destroços da escola Fahmi Al-Jarjawi, em Gaza, atingida por ataques israelenses. 26/5/2025. (Foto: Omar AL-QATTAA/AFP)

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a situação em Gaza como um “genocídio” durante um evento do PSB em Recife, no último domingo, 1. Ele afirmou que “não é uma guerra de dois exércitos”, mas sim um exército profissional atacando civis. Lula criticou a guerra, afirmando que a maioria do povo judeu não apoia as ações do governo israelense, que, segundo ele, busca vingar-se e impedir a criação de um Estado Palestino.

Na terça-feira, cerca de 1.200 oficiais das Forças de Defesa de Israel (FDI) assinaram uma carta aberta condenando a guerra em Gaza. Os militares pedem o retorno dos reféns mantidos no enclave palestino e afirmam que o conflito é imoral e não contribui para a segurança nacional de Israel. Uma pesquisa revelou que 55% dos israelenses acreditam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prioriza sua permanência no poder em vez da libertação dos reféns.

A pressão internacional sobre Israel tem aumentado. A União Europeia (UE) anunciou que revisará seus laços comerciais com o país devido à crise humanitária em Gaza. A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, afirmou que a Comissão Europeia reavaliará o Acordo de Associação UE-Israel. A Alemanha também ameaçou tomar medidas contra Israel, com o chanceler Friedrich Merz afirmando que a luta contra o Hamas não justifica a guerra.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil criticou a aprovação de novos assentamentos na Cisjordânia. O Itamaraty declarou que essa decisão é ilegal segundo o direito internacional e contraria o parecer da Corte Internacional de Justiça, que considera ilícita a presença de Israel em territórios palestinos ocupados. Os novos assentamentos, que incluem áreas anteriormente desocupadas, agravam a situação na região, que já enfrenta tensões desde a ocupação iniciada em 1967.

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