04 de jun 2025
Lee Jae-myung assume presidência da Coreia do Sul e propõe diálogo com o Norte
Lee Jae myung assume a presidência da Coreia do Sul com foco em diálogo com a Coreia do Norte e desafios econômicos diante da pressão dos EUA.
O novo presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, e sua esposa, Kim Hea Kyung, se marcham após a cerimônia de investidura na Assembleia Nacional em Seul, este miércoles. (Foto: Associated Press/LaPresse)
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O novo presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, tomou posse com a proposta de superar as divisões políticas que marcaram o país, especialmente após a declaração de lei marcial sob a presidência de Yoon Suk-yeol. Em seu discurso de investidura, Lee enfatizou a importância de uma diplomacia pragmática, buscando reestabelecer o diálogo com a Coreia do Norte, que está estagnado há anos.
Lee afirmou que abrirá canais de comunicação com o vizinho do norte para promover a cooperação e a paz duradoura na península coreana. Ele também destacou a necessidade de uma forte dissuasão frente a possíveis ameaças. O novo presidente, que representa o Partido Democrático, foi eleito com 49,4% dos votos e a maior participação eleitoral desde mil novecentos e noventa e sete.
Desafios Econômicos
Durante sua posse, Lee nomeou Kim Min-seok como seu primeiro-ministro e criou um grupo de trabalho para enfrentar os desafios econômicos do país. A economia sul-coreana enfrenta dificuldades, com uma queda no PIB no primeiro trimestre, exacerbada por tensões internas e tarifas impostas pelos Estados Unidos. Lee prometeu um enfoque pragmático e orientado ao mercado, visando aumentar o investimento em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e semiconductores.
Além disso, o novo governo terá que negociar com Washington sobre os “arancelos recíprocos” antes de oito de julho, quando termina o período de graça concedido pela administração Trump. A Coreia do Sul, um dos principais aliados dos EUA na região, enfrenta um imposto de 25% sobre suas exportações.
Relações com os EUA e a Coreia do Norte
A pressão dos EUA também se estende à segurança, com mais de 28 mil soldados americanos estacionados na Coreia do Sul. Washington exige que Seul aumente suas contribuições financeiras para a manutenção das tropas, enquanto busca reorientar sua estratégia de defesa em relação à China. Lee Jae-myung está aberto a reabrir as negociações com a Coreia do Norte, mas a resposta de Pyongyang permanece incerta, já que o regime rejeitou o diálogo desde dois mil e dezenove.
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