Homem é acusado de ataque antissemita em Boulder e enfrenta 28 acusações de homicídio

Um homem egípcio, Mohamed Soliman, de 45 anos, é acusado de um ataque antissemita em Boulder, Colorado. Ele enfrenta 28 acusações de tentativa de homicídio e um total de 118 acusações, incluindo crimes de ódio, após usar um lança-chamas em um evento. O ataque ocorreu durante uma manifestação em apoio a reféns israelenses em Gaza, na véspera do feriado judaico de Shavuot.

Soliman foi apresentado ao tribunal federal na sexta-feira, um dia após as acusações. O ataque gerou grande temor na comunidade judaica, especialmente após um incidente recente em Washington, DC, onde dois funcionários da embaixada israelense foram mortos. O FBI e o Departamento de Segurança Interna alertaram sobre potenciais ameaças a comunidades judaicas e israelenses.

Detalhes do Ataque

Durante o ataque, Soliman supostamente gritou "Free Palestine" e expressou o desejo de matar todos os "sionistas". Ele está sob investigação por possíveis problemas de saúde mental. As autoridades também analisam um caderno deixado por ele, que contém um manifesto em inglês e árabe. Além disso, vídeos gravados por Soliman estão sendo revisados.

O ataque resultou em ferimentos em pelo menos 15 pessoas, incluindo um sobrevivente do Holocausto. As vítimas, com idades entre 25 e 88 anos, sofreram queimaduras graves, e três permanecem hospitalizadas. O promotor do caso, Michael Dougherty, indicou que Soliman pode enfrentar até 48 anos de prisão por cada vítima, caso seja condenado.

Reações e Consequências

Líderes locais, incluindo o governador do Colorado, Jared Polis, e o prefeito de Boulder, Aaron Brockett, condenaram o ataque e pediram unidade. Polis afirmou que "a violência não tem lugar no Colorado" e enfatizou a importância de cuidar uns dos outros para garantir a paz nas comunidades. O caso de Soliman está agendado para uma audiência preliminar em 15 de julho.