Política

Ucrânia troca prisioneiros e enfrenta dilemas sobre civis detidos na Rússia

Ucrânia envia cidadãos condenados por colaboração com a Rússia para facilitar trocas de prisioneiros, gerando preocupações entre ativistas.

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A Ucrânia lançou um programa para enviar cidadãos condenados por colaboração com a Rússia para o país, visando facilitar a troca de prisioneiros. Em maio, setenta civis ucranianos foram enviados para a Rússia como parte de um acordo de troca de prisioneiros, no qual mil ucranianos seriam trocados por mil russos. O governo ucraniano afirma que todos os envolvidos foram para a Rússia voluntariamente.

Entretanto, a iniciativa gerou preocupações entre ativistas de direitos humanos. A analista legal da organização Zmina, Onysiia Syniuk, afirmou que a medida é problemática e contradiz declarações anteriores do governo ucraniano. O programa, denominado “Quero ir para o meu próprio”, foi criado pela Coordenação de Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia e outras instituições. O site do programa apresenta perfis de cidadãos que se inscreveram, alguns marcados com a frase “SAIU”, indicando que deixaram a Ucrânia enquanto outros retornavam.

Atualmente, cerca de dezesseis mil civis ucranianos estão detidos na Rússia, com muitos sendo mantidos sem acusações. O comissário de direitos humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, afirmou que a Rússia utiliza esses civis como moeda de troca. A troca de civis é considerada ilegal sob as leis internacionais, e a Ucrânia hesita em reconhecer os civis detidos como prisioneiros de guerra, temendo represálias.

O programa visa recuperar civis sem classificá-los como prisioneiros de guerra, mas organizações de direitos humanos pedem que o governo ucraniano busque a liberação incondicional dos detidos. Yulia Gorbunova, da Human Rights Watch, destacou que a troca de civis não é permitida pela lei humanitária internacional. A situação é complexa, com muitos civis sendo acusados de crimes relacionados à ocupação russa, o que complica ainda mais as negociações para a sua libertação.

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