Política

Irã aumenta capacidade de enriquecimento de urânio antes de negociações nucleares

Irã intensifica produção de urânio e troca centrífugas, enquanto EUA e aliados temem escalada militar na região. Negociações se aproximam.

Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, e chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohammad Eslami, são fotografados durante o 'Dia Nacional da Tecnologia Nuclear', em Teerã (Foto: Presidência do Irã via AFP)

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O Irã anunciou, nesta quinta-feira (12), um aumento significativo na produção de urânio enriquecido, a poucos dias de uma nova rodada de negociações com os EUA. As conversas estão agendadas para domingo no Omã. O presidente americano, Donald Trump, expressou preocupação com possíveis ataques de Israel ao Irã, afirmando que um ataque poderia comprometer as negociações.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã informou que a agência atômica nacional recebeu ordens para iniciar um novo centro de enriquecimento de urânio em um local seguro. Essa decisão segue a adoção de uma resolução pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que condenou o Irã por não cumprir suas obrigações nucleares. Behrouz Kamalvandi, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, destacou que a substituição das centrífugas de primeira geração por modelos de sexta geração no centro de Fordow aumentará a produção de material enriquecido.

O Irã atualmente enriquece urânio a 60%, bem acima do limite de 3,67% estabelecido no acordo de 2015 com os EUA, mas ainda abaixo dos 90% necessários para a fabricação de armas nucleares. A União Europeia pediu ao Irã que evite ações que possam agravar a situação, enquanto a França criticou a escalada nuclear do país. Desde abril, Teerã e Washington realizaram cinco rodadas de negociações para reativar o pacto nuclear, do qual os EUA se retiraram em 2018.

Trump, embora aberto a um acordo, não descartou a possibilidade de ação militar caso as negociações falhem. O Irã, por sua vez, alertou que atacaria bases americanas no Oriente Médio se as conversas não avançassem. O presidente americano afirmou ter convencido o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a não atacar as instalações nucleares iranianas, destacando a complexidade da situação na região.

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