Israel busca frustrar regime iraniano, afirma Netanyahu em nova declaração

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado, 14, uma intensificação das operações militares contra o Irã, com a operação chamada "Leão Ascendente". O objetivo é neutralizar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos que o regime iraniano representa para Israel. Em um vídeo, Netanyahu afirmou que os ataques visam desmantelar a infraestrutura que sustenta o programa nuclear iraniano.

Os ataques aéreos israelenses, que começaram na noite de sexta-feira, 13, resultaram em feridos em Israel e na morte de chefes militares iranianos. Netanyahu destacou que as ações realizadas até agora conseguiram atrasar o programa nuclear do Irã em anos. Ele prometeu que os próximos ataques serão ainda mais contundentes, afirmando que o que o Irã sentiu até agora é "nada comparado ao que receberão nos próximos dias".

Retaliação Iraniana

Em resposta, o Irã disparou centenas de mísseis contra Israel, resultando em pelo menos sete feridos. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, advertiu que o regime iraniano "vai queimar" se continuar a atacar civis israelenses. Katz enfatizou que a situação coloca em risco não apenas Israel, mas também os cidadãos iranianos.

Analistas apontam que a escalada das tensões entre os dois países pode levar a um conflito aberto na região. A comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos, uma vez que a retórica de Netanyahu sugere um aumento nas hostilidades. O governo israelense reitera que não permitirá que o Irã se torne uma potência nuclear, o que poderia alterar o equilíbrio de poder no Oriente Médio.

Cenário Regional

O relacionamento entre Israel e Irã é marcado por desconfiança e hostilidade. Israel frequentemente expressa preocupações sobre o potencial do Irã de desenvolver armas nucleares. A situação atual exige atenção, pois a resposta do Irã às ações israelenses será crucial para determinar os próximos passos de ambos os países. A escalada de violência representa um dos conflitos mais intensos em décadas, com repercussões significativas para a segurança regional e internacional.