Israel inicia "Operação Leão Ascendente" com ataques a alvos nucleares no Irã

Israel lançou ataques preventivos contra o Irã nesta sexta-feira, 13 de outubro, conforme anunciado pelo Ministro da Defesa, Israel Katz. O governo israelense declarou estado de emergência, prevendo retaliações iranianas. Katz afirmou que um ataque com mísseis e drones contra Israel é esperado em breve.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que os ataques miraram alvos nucleares e militares no Irã. Em um discurso televisionado, ele mencionou a Operação Leão Ascendente, que visa conter a ameaça iraniana. As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram o uso de 200 caças e o lançamento de mais de 330 mísseis, atingindo mais de 100 alvos.

Alvos e Consequências

Os ataques focaram em líderes militares e cientistas nucleares do Irã. A instalação de enriquecimento de urânio em Natanz foi atingida, mas não houve aumento nos níveis de radiação, segundo a agência de vigilância nuclear da ONU. Vários comandantes iranianos, incluindo o General Hossein Salami e o Major-General Mohammad Bagheri, foram mortos.

Em resposta, o Irã disparou mais de 100 drones em direção a Israel. As IDF estão trabalhando para interceptá-los. Israel fechou escolas, proibiu aglomerações e transferiu hospitais para áreas protegidas. O exército convocou "dezenas de milhares" de soldados para se preparar para possíveis confrontos.

Reações Internacionais

O presidente dos EUA, Donald Trump, e funcionários da Casa Branca estavam cientes dos ataques. O Secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que não houve envolvimento dos EUA. Antes dos ataques, Trump expressou preocupação sobre a continuidade das negociações nucleares com o Irã, que estavam programadas para domingo em Omã.

Os espaços aéreos de Israel, Irã e Jordânia foram fechados, e o Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, suspendeu operações. Vários países, incluindo Omã e Grã-Bretanha, expressaram preocupação com a escalada da situação e pediram a redução das tensões na região.