Militares dos EUA colaboram na defesa de Tel Aviv durante tensões no Oriente Médio

Militares americanos intervieram nesta sexta-feira, 14, para ajudar Israel a defender Tel Aviv após mísseis iranianos atingirem áreas residenciais. O governo israelense classificou o ataque como um ato inaceitável, ressaltando que o Irã ultrapassou limites ao atacar civis. Até o momento, não há registros de mortos.

A intervenção dos EUA ocorre em um contexto de crescente tensão entre Irã e Israel, com a presença militar americana na região sendo intensificada nos últimos dias. A Casa Branca indicou que o envio de recursos militares deve aumentar após os ataques. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o apoio a Israel é incondicional e pediu ao Irã que busque um acordo sobre seu programa nuclear.

Reações e Consequências

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o regime iraniano está em sua pior fase e incentivou o povo iraniano a se levantar contra seu governo. O ministro da Defesa, Israel Katz, alertou que o Irã "pagará um preço alto" por seus ataques, enfatizando que Teerã ultrapassou as linhas vermelhas ao atingir áreas civis.

A escalada de hostilidades gerou preocupações sobre um possível conflito prolongado na região. O embaixador do Irã nas Nações Unidas reportou que 78 pessoas morreram e 320 ficaram feridas em ataques israelenses anteriores. O Irã convocou seus cidadãos a se unirem em defesa do país, enquanto Israel intensificou suas ofensivas, atingindo mais de 200 alvos no Irã.

Impacto Regional

Os ataques resultaram na suspensão temporária do tráfego aéreo em vários países vizinhos, embora o espaço aéreo de Jordânia, Líbano e Síria tenha sido reaberto. A situação também afeta as negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos, programadas para domingo em Omã. O presidente Trump expressou a expectativa de que as partes voltem à mesa de negociações, enquanto as tensões continuam a aumentar no Oriente Médio.