Conflito entre Irã e Israel deixa um saldo trágico de mortes e destruição crescente

O conflito entre Israel e Irã se intensificou drasticamente desde a última sexta-feira, 13, com uma série de ataques aéreos israelenses a instalações nucleares iranianas. A ofensiva resultou em mais de 70 mortes, incluindo cientistas nucleares e altos chefes de segurança. O Irã respondeu com mísseis, causando mortes e feridos em território israelense.

Os bombardeios israelenses começaram na manhã de sexta-feira, atingindo alvos em Natanz e outras localidades estratégicas. A Guarda Revolucionária do Irã anunciou uma operação de retaliação chamada Promessa Verdadeira 3, lançando dezenas de mísseis contra Israel. As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que todo o território estava sob ataque, com sirenes de alerta soando em cidades como Tel Aviv e Haifa.

Reações e Consequências

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu que Israel não sairia ileso dos ataques. A situação gerou reações internacionais, com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, condenando os bombardeios israelenses como uma violação da soberania iraniana. Ele enfatizou a necessidade de uma solução diplomática para a crise.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou danos em várias instalações nucleares iranianas, incluindo a instalação de Isfahan. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, denunciou os ataques, afirmando que Israel será responsabilizado pelas mortes de civis.

Escalada Militar

Os ataques israelenses visam desmantelar o programa nuclear iraniano, considerado uma ameaça à segurança de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a operação é uma medida de preservação nacional. Em resposta, o Irã intensificou seus ataques, com a Guarda Revolucionária afirmando que suas forças estão desmantelando a capacidade de Israel de causar terror na região.

A situação continua a se deteriorar, com ambos os lados se preparando para novos confrontos. A escalada das hostilidades levanta preocupações sobre a estabilidade no Oriente Médio, com analistas prevendo que o conflito pode se estender por semanas.