14 de jun 2025

Atos contra Trump se intensificam sob forte policiamento e gritos de 'não temos reis'
Milhares de pessoas se mobilizam em Nova York contra Trump, refletindo um clima de tensão política e protestos em todo o país.
Protestos em Nova York (Foto: Jamil Chade)
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Milhares de manifestantes tomam as ruas de Nova York em protesto contra Trump
Milhares de pessoas ocuparam a 5ª Avenida em Nova York neste sábado, 17 de junho, em um protesto contra as políticas do presidente Donald Trump. O ato, que faz parte de uma série de 1,8 mil manifestações em todo o país, ocorre em meio a um clima de tensão política, intensificado pelo recente assassinato de uma deputada.
Os organizadores estimaram que 75 mil pessoas participaram do evento, que foi marcado por um forte esquema de segurança devido ao clima de incerteza. A convocação de um desfile militar por Trump em Washington, um evento inédito na história recente dos EUA, também motivou os protestos. A polícia de Nova York alertou que não toleraria violência e reforçou o dispositivo de segurança.
Em outros estados, como Missouri e Texas, os protestos enfrentaram desafios. Em Missouri, os atos foram cancelados, enquanto no Texas, uma "ameaça crível" contra legisladores levou à evacuação do Capitólio. Em Nova York, manifestantes expressaram que este é um "cenário novo" para muitos americanos. "Jamais imaginei que estaria vivendo isso", disse uma participante de 72 anos.
Bandeiras e mensagens de resistência
O protesto coincidiu com o Dia da Bandeira, e muitos manifestantes exibiram bandeiras americanas. A marcha também foi uma resposta às acusações do governo Trump de que os protestos eram promovidos por "invasores". Em Los Angeles, bandeiras mexicanas dominaram os atos, levando a Casa Branca a acusar os manifestantes de serem "anti-americanos".
"Não temos reis", afirmou uma estudante de 22 anos, que improvisou uma bandeira americana como máscara. A presença de policiais de origem latina, que conversavam em espanhol com os manifestantes, destacou a complexidade do evento. Cartazes denunciavam as políticas de Trump como violações à Constituição e alertavam sobre os riscos à democracia.
Vozes de esperança e unidade
Na Filadélfia, Martin Luther King III, filho do icônico líder dos direitos civis, participou dos protestos, enfatizando a necessidade de união. "É a energia que, esperamos, seja infecciosa e contagiosa", disse ele, ressaltando a importância de não se voltar uns contra os outros.
Os protestos em Nova York foram marcados por uma diversidade de vozes e bandeiras, incluindo mensagens de apoio à Palestina e críticas às violações de direitos humanos. Apesar de provocadores na multidão, os organizadores se esforçaram para manter a paz e evitar confrontos. A mobilização reflete um momento significativo na política americana, onde a luta por direitos e a defesa da democracia se tornaram centrais.
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