16 de jun 2025

EUA interrompem negociações com a Rússia e elevam tensões internacionais
EUA suspendem negociações com a Rússia, enquanto Trump critica Putin e sugere novas sanções em meio à crise na Ucrânia.
O presidente dos EUA, Donald Trump (esq.), e o presidente russo, Vladimir Putin. (Foto: Elijah Nouvelage e Alexander Nemenov/AFP)
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A Rússia anunciou nesta segunda-feira, 16, que os Estados Unidos decidiram suspender as negociações para normalizar as relações bilaterais. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, informou que a próxima reunião para discutir a eliminação de "irritantes" nas atividades diplomáticas foi cancelada por iniciativa americana. “Esperamos que a pausa não dure muito tempo”, disse Zakharova.
As negociações, que ocorrem em paralelo às tratativas sobre o fim da guerra na Ucrânia, estavam programadas para ocorrer em Moscou, após uma mudança de local que havia sido anunciada na semana passada. O Kremlin, embora negue que as conversas estejam estagnadas, reconheceu a existência de "muitos bloqueios" nas relações entre os dois países, indicando que os resultados não seriam imediatos.
Tensão crescente
A deterioração das relações entre o presidente americano, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, se intensificou. Trump, que havia buscado um diálogo mais próximo com Putin desde seu retorno à Casa Branca, expressou frustração com as ações do Kremlin na Ucrânia. Em publicações recentes, ele criticou Putin, chamando-o de "absolutamente louco" por intensificar os ataques aéreos contra a Ucrânia.
Além disso, Trump mencionou a possibilidade de novas sanções contra Moscou, um pedido que tem sido reiterado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, agradeceu a Trump pelo apoio nas negociações de paz, mas alertou que o momento é "muito crucial" e está carregado de emoções.
Contexto internacional
Enquanto isso, Trump participa da cúpula do G7 no Canadá, onde os líderes discutem a situação na Ucrânia e as tensões com a Rússia. A pressão sobre o presidente americano aumenta, já que os integrantes do grupo esperam que ele adote uma postura mais firme em relação a Moscou. O conflito na Ucrânia continua a ser um dos principais tópicos da agenda internacional, refletindo a complexidade das relações entre as potências.
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