17 de jun 2025



Trump exige rendição total do Irã enquanto EUA enviam caças ao Oriente Médio
Estados Unidos reforçam presença militar no Oriente Médio com novos caças, enquanto Trump exige rendição total do Irã e alerta para consequências.
Caças F16 da Força Aérea dos EUA voam em formação durante o exercício militar conjunto da Força Aérea dos EUA (Foto: Ted Aljibe/AFP)
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Em meio ao crescente conflito entre Israel e Irã, os Estados Unidos enviaram, nesta terça-feira, uma nova leva de caças para o Oriente Médio. A movimentação inclui os modelos F-16, F-22 e F-35, conforme informações da agência Reuters. Essa ação visa reforçar a presença militar americana na região, onde as tensões aumentaram consideravelmente.
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um apelo à "rendição total" do Irã, em uma postagem nas redes sociais. Ele também afirmou que não tem planos de eliminar o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, "por enquanto". Trump destacou que os drones e projéteis têm sido amplamente utilizados no conflito, e os novos caças podem ser empregados para neutralizar essas ameaças.
Mobilização Militar
Trump enfatizou que o Irã possui equipamentos defensivos, mas que estes não se comparam aos fabricados nos Estados Unidos. "Ninguém faz isso melhor do que os Estados Unidos", declarou. O presidente também alertou que a paciência de seu governo está se esgotando e que o Irã deve evitar atacar tropas americanas na região, sob risco de uma resposta severa.
Além disso, Trump negou ter buscado um cessar-fogo com Teerã, afirmando que seu objetivo é um "fim real" para o conflito. Ele mencionou a possibilidade de enviar o vice-presidente J.D. Vance e o negociador Steve Witkoff para conversas com os iranianos, dependendo da situação ao retornar a Washington.
Escalada das Hostilidades
As hostilidades entre Israel e Irã começaram na sexta-feira, 13, com ataques israelenses a alvos relacionados ao programa nuclear iraniano. Desde então, ambos os países têm se atacado mutuamente. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que os EUA não estão diretamente envolvidos nas ações de Israel, que agiu de forma unilateral.
O Pentágono também anunciou a realocação do grupo de ataque do porta-aviões USS Nimitz para a região, com o objetivo de proteger funcionários americanos e sustentar a posição defensiva dos EUA. A situação continua a evoluir, com os EUA monitorando de perto os eventos e mantendo um forte contingente militar na área.
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